Relação Professor-Aluno

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Educação, vivência emocional e processo libertador.

Por algum tempo, falar de afeto e emoção na escola significou discutir, exclusivamente, elementos que permeavam relação professor-aluno. Desde então, tornou-se comum a afirmação de que “o aluno aprende mais quando o professor é afetivo”, “o professor com atitudes mais afetivas aproxima o aluno e facilita a aprendizagem”.

Apropriação de práticas populares por educadores e educandos de EJA: revisitando materiais da educação popular.

Eixo 4. Esta pesquisa tem o objetivo de compreender em que medida os princípios oriundos da Educação Popular estão presentes nas práticas dessa natureza desenvolvidas na atualidade. Verificar quais eram as propostas artísticas desenvolvidas a partir da década de sessenta pelos diversos Movimentos Socais e quais as suas contribuições para a educação no país. Pretende refletir acerca da relevância de possibilitar o envolvimento dos alunos jovens e adultos em atividades artísticas de diversas naturezas e refletir acerca da formação do educador de jovens e adultos, verificando em que medida estes educadores são apresentados à Educação Popular. Portanto, pretende-se analisar as possibilidades de diálogos na Educação de Jovens e Adultos, a partir das relações existentes entre professoraluno e das intervenções dos próprios sujeitos em seu processo de ensino-aprendizagem.

A contribuição do rap “Você é você”, do Grupo Realidade Negra do Quilombo do Campinho da Independência, como proposta de ordenação da hybris no compasso do jovem contemporâneo.

Eixo 3. O trabalho apresenta alguns aspectos da hybris jovem partindo de uma reflexão sobre o rap quilombola “Você é Você” para compreendermos aspectos das subjetividades jovens. Entretanto, a intenção aqui não é de psicologizar a sala de aula, o aluno e a escola. Podemos entender em Souza (2012), que a compreensão equivocada da psicanálise até contribuiu para este estado de coisas – esta dificuldade da escola e do professor se situarem e acabarem convergindo a si as maiores contradições da sociedade. O artigo destaca três níveis de subjetividades, compreendidas como facetas do plano intermediário das particularidades: 1) a subjetividade jovem, marcada pelo período de metamorfose impulsionado pela puberdade; 2) a subjetividade negra, marcada pelo histórico de negação, exclusão, preconceito e racismo; e a 3) subjetividade cultural, que pode permitir a integração da fluidez e fragmentação jovem, além do alívio de sua angústia, na medida em que propõe ao jovem alguma ordenação a partir de um ethos (lugar) de grande sintonia às produções multiculturais, onde expressões musicais, dramáticas e corporais (danças) se apresentam como práticas externalizadas de um trabalho de elaboração que se processa internamente, relaxando a pressão implícita sobre seu modo futuro de ser adulto, ao que deve responder. É este estado de “pertencimento”, diríamos, que conflui suas inconformidades e agressividades nas artes e expressões corporais, que entendemos como um período de latência ritualizado para a reorganização de suas perspectivas futuras quanto ao modo de ser adulto.