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Coronelismo em Goiás: estudos de casos e famílias.

O livro compõem três estudos sobre o coronelismo em Goiás. “ Gracy Tadeu da Silva Ferreira ... faz uma importante busca e observação sobre o coronelismo, chegando a um resgate numa perspectiva nacional e regional. Maria Lúcia Fonseca , autora de Coronelismo e cotidiano- Morrinhos (1889-1930), busca enfocar o município de Morrinhos [...] onde emergiu um dos principais grupos políticos do interior goiano na Primeira República.[...] Miriam Bianca do Amaral Ribeiro ... analisa a história do mais importante grupo no poder durante toda a Primeira República... considera a permanência política dos Caiados no poder, através de todo o processo histórico goiano... através dos anos, seus aspectos econômicos, políticos, sociais e culturais, trajetória em que se percebem um razoável grau de cosmopolitismo e algumas tradições culturais europeias.

A revanche camponesa.

É um estudo “sobre a questão dos assentamentos rurais de Goiás nos anos 80. O tema é abordado de forma crítica e engajada, apoiado por uma ampla pesquisa bibliográfica e por depoimentos dos próprios assentados. O trabalho analisa ocupações de terra do Mosquito, Rancho Grande e São João da Lavrinha, no município de Goiás; Retiro e Velha, no município de Itapirapuã; e Rio Paraíso, no município de Jataí. (considerações de Barsanufo Gomides Borges).

Goiás nos quadros da economia nacional, 1930-1960.

O livro “analisa as transformações da sociedade goiana no contexto da expansão capitalista no Brasil, após 1930.[...] trata dos vários aspectos da economia goiana, como o desenvolvimento dos meios de transporte e de comunicação, a expansão da fronteira agrícola do estado, a produção agropecuária, bem como a estrutura agrária e as relações sociais de produção no campo.[...] um referencial teórico consistente e em sua pesquisa documental, que levanta uma série de dados sobre a inserção da economia goiana no mercado nacional.(colaboração de Élio Garcia Duarte).

Relações cidade-campo.

“Este livro comunica os resultados do Seminário História das relações cidade-campo: fronteiras promovido pelo Mestrado em História das Sociedades Agrárias e pela Fundação Pedro Ludovico, no primeiro semestre de 1999. Artigos sobre cidades de fronteira[...] foram reunidos artigos sobre política, economia, história e conceito de fronteira agrícola”. ( organizador)

Educação popular e conscientização.

O autor buscou fazer no livro, um pensamento a partir de Paulo Freire, pensando o trabalho político da prática pedagógica, a partir de pensamentos e discussões em cima de problemas teóricos e práticos que encontrados junto aos círculos de educandos, entre eles, favelados de Lima, Índios e mestiços do altiplano equatoriano, operários de petróleo na periferia de Caracas, moradores proletários das cercanias de Buenos Aires, camponeses expropriados de Goiás.

Tropas e boiadas.

Livro da Coleção Belamor, apresenta uma coletânea de 15 contos, onde “reflete duas correntes de ocupação humana do Planalto Central: uma, a das tropas, que vinha do Sul do país; outra, a das boiadas, que vinha do Nordeste e que, penetrando em forma de leque por vários caminhos, atingiu o norte, o nordeste e o leste de Goiás, estabelecendo, assim, no Planalto, o ponto de convergência, não só das populações, mas, com elas o contato cultural inevitável, misturando usos e costumes, crenças e tradições, numa legítima simbiose brasileira, ainda em vias de processamento” (palavras do autor).

Os parceiros do Rio Bonito: estudo sobre o caipira paulista e a transformação dos seus meios de vida.

A obra “apresenta material icnográfico inédito, reafirma a atualidade deste estudo que contempla um grupo social tradicionalmente marginalizado: o caipira. [...] O livro foi dividido em três partes. A primeira é uma reconstrução histórica da sociedade caipira e abrange desde as relações sociais básicas até os meios elementares de subsistência. A segunda, marcadamente antropológica, descreve técnicas de plantio, festas religiosas e a dieta dos parceiros de Bofete, interior de São Paulo. A terceira, de viés sociológico clássico, entre fatores de persistência e mudança, analisa como a expansão da economia capitalista descaracteriza a vida rústica tradicional.” O editor.

História da transferência da capital.

“Essa obra é fruto da dissertação de mestrado Centralismo político e tradição histórica da cidade de Goiás a Goiânia: 1930 – 1978. [...] Nesse trabalho abordamos, entre outros temas, a questão da transferência da capital da cidade de Goiás e em Goiânia, foram levantadas algumas fontes [...]num texto mais acessível, atendendo alunos dos ensinos fundamental e médio. (Editora).

Tempo de Arraes: a revolução sem violência.

Escrita em ritmo de reportagem social, entre o final de 1963 e o início de 1964, esta obra revela-nos como, em Pernambuco, um amplo movimento político – social conseguiu avançar mais do que em outros lugares e como ele se efetivava não contra o sistema enquanto tal, mas dentro dele. Focaliza os efeitos da ação de um governo, ali instalado, que não contava senão com o apoio popular, descomprometido com as forças tradicionais que sempre governaram o Estado.
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