Esta comunicação versa sobre a escola rural e a relação que existe entre pobreza como valor e aspectos éticos vivenciados no contexto escolar. Examina o ser pobre sob o ângulo da ética e suas implicações na escola. Partiu-se do pressuposto de que ser pobre leva a outro entendimento de pobreza: o de viver valorativamente. Para isto investigou-se em uma escola rural do Distrito Federal as relações interpessoais vividas na comunidade educativa, sobretudo àquelas vividas pelos professores e seus estudantes. Apontou-se que a pobreza como um valor está explícita em virtudes clássicas como sobriedade, solidariedade e simplicidade, além de ser, permanentemente, abertura ao outro e privilegiar as relações comunitárias. Considerou-se, ainda, que a pessoa pobre lida com outra como um ser pleno de competências e capacidades, além de acolhê-la independente de sua condição socioeconômica.
Neste artigo apresento parte das reflexões traçadas numa pesquisa de mestrado que intenciona compreender os limites e aproximações entre a ética, as novas tecnologias da informação e comunicação e a educação. Discute-se a exigência de um novo posicionamento do profissional da educação (o professor como educador moral) neste inovador cenário desenhado e engendrado pelas tecnologias recentes e o seu impacto no desenvolvimento moral dos alunos adolescentes inseridos em contexto escolar. O referencial teórico e metodológico é a teoria do desenvolvimento moral de Kohlberg, constituindo uma produtiva ferramenta para o professor analisar sua prática pedagógica e avaliar a sua contribuição para o desenvolvimento moral dos alunos adolescentes.
O presente ensaio é o resultado de uma pesquisa que teve por objetivo prospectar elementos da obra de Hans Jonas com potencial validade para o campo teórico da Educação Ambiental, contribuindo assim para uma reflexão em torno de valores e comportamentos necessários às pessoas que enfrentarão os riscos e perigos provenientes do recrudescimento da crise ambiental
Este ensaio, de caráter eminentemente teórico, pretende (re)visitar os ideais éticos e epistêmicos presentes na obra “Novum Organum: ou verdadeiras indagações acerca da interpretação da natureza”, do pensador britânico Francis Bacon (1561‐1626), e suas possíveis interlocuções com a Educação Ambiental.