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registro de autoridade

Comissão de Avaliação Institucional

  • BRUFGCAVI
  • Entidade coletiva

Antes de 1994: Processos/Práticas avaliativas isoladas.

1980 - Início de discussões sobre o Sistema Acadêmico em vigor.
1983 - Simpósio de Graduação.
1986 - Seminário de Licenciatura (Projeto de formação de professores
e condições do exercício da profissão).
1987 - Seminário de Avaliação (ADUFG em conjunto com a PROGRAD).
1988 - II Seminário de Licenciatura (criação do Fórum de Licenciatura
da UFG e medidas concretas - CEPAE unidade independente).
1989 - Instituição do Sistema de Informação da UFG - SIUFG,
o Sistema de Controle Acadêmico - SCA e o Sistema de
Análise de Desempenho dos Servidores Técnico-Administrativos.
1990 - Implantação da resolução que dispõe sobre normas e
critérios da avaliação docente, com vistas à progressão
horizontal dos professores da carreira do magistério superior da UFG.
Implantação também do Modelo de Alocação de Recursos Financeiros.
1991 - Foi instituído o Sistema Concurso Vestibular (anual),
foi implantado o instrumento de Análise de Desempenho da
Atividade Técnica e Administrativa a todos os servidores
Técnico-Administrativos e aos docentes em exercício de função de chefia.
1993 - Implantação do Modelo de Alocação de Vagas de Docentes.
1993 - Novembro - o MEC lança edital do Programa de
Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras PAIUB.
1994 - Março - UFG atende ao edital do PAIUB apresentando
seu primeiro projeto de Avaliação Institucional.
1994 - Agosto - Aprovação do Primeiro Projeto de Avaliação
da UFG pelo Comitê Assessor do PAIUB.
1994 - Outubro - Designação da Comissão de Avaliação
Institucional (CAVI).
1994 - Novembro - I Seminário de Avaliação Institucional
da UFG e Reuniões com os diretores de Unidades Acadêmicas
e coordenadores de Cursos. Finalidade: busca de sensibilização.
1994 - Dezembro - Aplicação dos instrumentos: Avaliação
da Disciplina pelo aluno, Avaliação da Disciplina pelo Docente
(ambos com questões fechadas e questões abertas).
1995 - Incorporação e aplicação dos instrumentos: Avaliação do Curso pelo Aluno, Avaliação do Curso pelo Docente. No segundo semestre houve a divulgação dos Relatórios parciais por Curso (relativos a primeira fase do processo de avaliação contemplando as questões fechadas).
1996 - Agosto - Divulgação de Relatórios (referentes às questões abertas).

Aprovação do 2º Projeto de Avaliação Institucional (96/97).

1996 - Setembro - Envio, a todos os cursos da UFG, de uma publicação com resumos de tabelas, gráficos e relatórios contendo uma leitura descritiva dos dados até então obtidos para discussões internas, nos cursos, preparatórias para o II Seminário de Avaliação Institucional.
1996 - Setembro/Outubro - Realização do II Seminário de Avaliação Institucional e Seminário de Graduação (consolidou o 1º ciclo da auto-avaliação ou avaliação interna).

1996/1997

A avaliação externa seria realizada por comissões indicadas pelas unidades acadêmicas, com composição mínima de três e máxima de cinco membros, sendo que, pelo menos um deles deveria ser de outro estado da federação. Nenhum desses membros poderia ter, ou ter tido anteriormente, vínculo empregatício com a UFG. Estariam aptos a participar das comissões: representantes de associações de classe, representantes de empresas, profissionais com experiência relevante na área a ser avaliada e pares da comunidade acadêmica.
Quanto à comunidade da avaliação interna dos cursos de graduação, enquanto os resultados já obtidos fossem objeto de discussão no âmbito de cada curso, os instrumentos de coleta e do processamento das informações seriam aprimorados e passariam a integrar o calendário acadêmico da universidade. Em relação às novas dimensões da avaliação institucional, teriam o ensino de graduação como referência, buscando-se abordar suas inter-relações com a pesquisa, a extensão e a administração.

Ações 1998

Setembro – início da reestruturação da nova Comissão de Avaliação Institucional (CAVI/UFG);
Início do processo de meta-avaliação
Participação no Encontro Latinoamericano de Avaliação Institucional - UNICAMP
Início de busca de consultorias em metodologia de avaliação

Ações 1999

Incorporação da Avaliação de Desempenho (avaliação dos servidores técnico-administrativos), com a criação da Equipe Multidisciplinar de Avaliação Institucional, composta por servidores docentes e técnico-administrativos.
Organização do II Encontro Goiano de Avaliação, coordenado pela CAVI/UFG em parceria com a UCG, a então UNIANA e FAC. CORA CORALINA, hoje pertencentes a UEG;
Construção coletiva dos pressupostos, valores e princípios norteadores do novo projeto de avaliação,
Início do levantamento de indicadores;
Inclusão da Avaliação Institucional no PPDDI
Redação do anteprojeto de Avaliação Institucional;
Realização do II Encontro Goiano de Avaliação Institucional na UFG - Goiânia;
Co-criação do Núcleo Goiano de Avaliação Institucional
Apresentação do anteprojeto para a ADUF e SINT/UFG;

Ações 2000

Construção dos novos instrumentos de avaliação-consultoria em metodologia;
Aprovação do projeto pelo CONSUNI;
Organização e participação do III Encontro Goiano de Avaliação Institucional –Goiás/Go;
Sensibilização em 18 novos núcleos;
Facilitação de planejamento estratégico e LNT&D em 3 novos núcleos;
Monitoramento em 8 núcleos avaliativos que aderiram ao processo de AI;
Fechamento do ciclo avaliativo da CAVI-EMAI, com redefinição de suas metas;
Realização de Avaliação interna em dois núcleos avaliativos (Sistema de Bibliotecas e CAVI/EMAI);

Ações 2001

Avaliação interna e externa dos seguintes núcleos: CAVI/EMAI; EA; EEE;
Avaliação interna: Sistemas de Bibliotecas/UFG;
Avaliação externa: FF e FANUT;
Participação na organização e realização do IV ENCONTRO GOIANO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL, sob coordenação da Faculdade Anhanguera de Ciências Humanas;
Construção das Diretrizes para progressão de docentes, atendendo à Resolução/CONSUNI/23/03/2001;

Ações 2002

Participação na organização e realização do V ENCONTRO GOIANO DE AVALIAÇAO INSTITUCIONAL, sob coordenação da Fundação Educacional de Ensino Superior de Rio Verde;
Publicação do Relatório de Avaliação Institucional 1998/2001;
Organização e Realização do Seminário: Planejamento: possibilidade de ressignificação e otimização do Trabalho para diretores de Unidades/ órgãos;
Participação na concepção do Programa de Gestão Estratégica PGE;
Elaboração do Folder de divulgação da CAVI
Avaliação Interna CEGRAF, DC/PROAD, IPTSP (Tas) e ICB (Tas)
Avaliação externa CEGRAF e DC/PROAD
Participação e organização do Seminário: Planejamento Estratégico- uma questão de compromisso para diretores de Unidades/ órgãos;

Ações 2003

Participação no Planejamento Estratégico 2003 do NGAI
Participação na construção do Formulário-modelo para o Planejamento Estratégico a ser implantado nas Unidades/ Órgãos PGE;

Ações 2006

Visitas técnicas CPA/UFSM, CPA/UNIJUÍ, CPA/UFC e CPA/UFP.
Elaboração e publicação impressa e on line do Caderno do PGE nº01 Documentos Básicos e Norteador
Apresentação dos resultados da Auto -Avaliação da FE-2004-2005 e Avaliação Institucional na UFG na Semana de Planejamento da FE/UFG Julho de 2006.
Apoio e Assessoria no planejamento estratégico e auto-avaliação de Unidades Acadêmicas e Orgãos Administrativos da UFG. Aperfeiçoamento: Globalização e Internacionalização da Educação Superior: tendências recentes e Políticas e Gestão da Educação Superior e Universidade do Brasil. Disciplinas do Curso de Pós- Graduação em Educação.FE/UFG.2º semestre de 2006.

Ações 2007

Aperfeiçoamento: Educaçao e Pesquisa e Políticas e Gestão da Educação Superior e Universidade do Brasil. Disciplinas do Curso de Pós Graduação em Educação. FE/UFG. 1º e 2º semestre de 2007.
Produção e Publicação on line dos Cadernos do PGE: Caderno do PGE n° 02 Os Alunos da UFG: resultdos do ENADE 2004 ; Caderno do PGE n°03 Os Alunos da UFG: resultados do ENADE 2005 ; Caderno do PGE n°4 Os Alunos de graduação da UFG: auto-análise do ambiente acadêmico 2007 ; Caderno do PGE n°5 As Unidades Acadêmicas da UFG:Relatório de gestão do Instituto de Química 2002-2006.
Palestra "Avaliação Institucional: a importância desta atividade meio para a Universidade" para a Comissão Permanente de Avaliação de Documentos-CPAD/UFG.Divisão de Comunição/UFG . Goiânia, 06 de Dezembro de 2007.
Apoio e assessoria no planejamento e auto-avaliação nas unidades acadêmicas:FE,FL,IME,EMAC,FAV,FM, FD,IESA,IQ,IPTSP, FANUT,FEN,FF, FCHF e EV.
Entrega da publicação Relatório de Auto-Avaliação Institucional da UFG 2001-2005 nas unidades acadêmicas:FE,FL,IME,EMAC,FAV,FM, FD,IESA,IQ,IPTSP, FANUT,FEN,FF, FCHF e EV.
Manutenção do sítio da CAVI.
Organização dos documentos bibliográficos e de consulta da CAVI .

Ações 2008

Participação no II Seminário Internacional de Avaliação da Educação Superior. CONAES / MEC. Junho de 2008.
Produção de conhecimento, artigo 'A Escola de Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade Federal de Goiás sob Diferentes Metodologias Avaliativas' de CASTRO, Rosangela Nunes Almeida; VIEIRA, Bevilacqua e SERAPHIN, José Carlos.
Distribuição aos diretores e coordenadores administrativos de UAs [IPTSP, FM, EMAC, IF, FO, IESA, FACOMB, FANUT] /Núcleos de gestão [DAA, CERCOMP, DCF, CEPAE] de 7 cadernos da série do Cadernos do PGE. Outubro a Dezembro de 2008.
Participação na Reunião de Câmara da Graduação e distribuição aos coordenadores de curso de 7 cadernos da série do Cadernos do PGE. Novembro de 2008.
Palestra: A Faculdade de Enfermagem na perspectiva da Avaliação institucional. Semana de Planejamento da FEN/UFG. Novembro de 2008.
Palestra: Planejamento Estratégico FEN 2008/09: Pressupostos técnicos. Semana de Planejamento da FEN/UFG. Novembro de 2008.
Publicação dos cadernos do PGE: Caderno Nº 02 - Os Alunos da UFG: resultado do ENADE 2004; Caderno Nº 03 - Os Alunos da UFG: resultado do ENADE 2005; Caderno Nº 04 - Os Alunos de graduação da UFG: auto-análise do ambiente acadêmico 2007; Caderno Nº 05 - As Unidades Acadêmicas da UFG: relatório de gestão do Instituto de Química; Caderno Nº 06 - Auto-Avaliação Institucional da UFG: o processo e o projeto - janeiro de 2008; Caderno Nº 07 - Instrumentos de Avaliação Institucional da UFG - Fevereiro de 2008; Caderno Nº 08 - Os Alunos de Pós - Graduação da UFG: Auto - Avaliação do Programa de Pós - Graduação da Faculdade de Educação - FE/UFG - Fevereiro de 2008.
Visitas as UAs e Núcleos de gestão para incentivar os processos de planejamento 2008-2009 (Fluxograma PGE) e auto-avaliação 2009-2010 (FLuxograma AI) Outubro a Dezembro de 2008.
Participação no II Seminário Internacional de Avaliação da Educação Superior. CONAES/ MEC. Brasília - DF. 19 a 21 de Agosto de 2008.
Produção do Relatório de Auto-Avaliação 2006-2008. Maio e Junho 2008.
Sistematização dos questionários de auto-avaliação (2006-2007) das UAs e Núcleos de Gestão. Abril e Maio de 2008.
Palestra: Avaliação como instrumento de melhoria de educação em Engenharia para alunos do curso de EEEC/UFG. 28 de Março de 2008.
Produção e Publicação on line dos cadernos do PGE: Caderno Nº 06 - Auto - Avaliação Institucional da UFG: o processo e o projeto - Janeiro de 2008; Caderno Nº 07 - Instrumentos de Avaliação Institucional da UFG - Fevereiro de 2008; Caderno Nº 08 - Os Alunos de Pós - Graduação da UFG: Auto - Avaliação do Programa de Pós - Graduação da Faculdade de Educação - FE / UFG - Fevereiro de 2008.
Sistematização dos planejamentos (2006-2007) das UAs e Núcleos. Janeiro a Abril de 2008.
Organização e Participação nas Oficinas de Treinamento no Formulário de Planejamento Estratégico, para diretores e facilitadores de Unidades/Órgãos;
Elaboração dos Relatórios de AI (interna) 2002 CEGRAF, DC/PROAD, IPTSP e ICB
Avaliação Interna do IPTSP (alunos de pós –graduação)
Organização e Participação na Oficina de Trabalho: Gestão de Pessoas na UFG para Diretores de unidade/órgãos
Organização e participação da Oficina de Trabalho: Saúde é o que interessa..... para a CAVI e PGE
Participação na 5º JORNADA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL -UNEB BA
Participação na organização e realização do VI ENCONTRO GOIANO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL, sob coordenação da ALFA
Avaliação externa do ICB e IPTSP;
Elaboração dos relatórios de avaliação externa do IPTSP e ICB;
Capacitação da CAVI: Curso Gestão do Tempo
Participação no SIMPÓSIO ESTADUAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO.Centro Cultura e Convenções de Goiânia
mesa redonda: SINAES
Participação na CIAG
Participação no Debate: SINAES promovido pela ADUFG

Ações 2009

Autoavaliação dos Estudantes Graduação
Autoavaliação das Unidades Acadêmicas (UAs), Campi e Núcleos de Gestão
Autoavaliação dos Estudantes de Pós-Graduação
Avaliação do Desempenho Didático do Docente pelo Discente
Cadernos do Programa de Gestão Estratégica (PGE)
Participações em Eventos

Núcleo de Estudos e Coordenação de Ações para a Saúde do Adolescente

  • BRUFGNECASA
  • Entidade coletiva
  • 1983

Em 1983 tiveram início várias atividades e articulações para a estruturação de um órgão/núcleo capaz de trabalhar questões que envolvem a adolescência em seus aspectos biológicos, culturais e sociais. Estas articulações e a própria criação do Necasa ocorreram em sintonia com outras instituições, como a Pastoral do Menor e o Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua, dentre outras, que discutiam (e combatiam) o caráter segregacionista e discriminatório promovido pelo Estado aos chamados “menores”, na verdade às crianças e adolescentes das classes populares.

Em 1988, ano da promulgação da Constituição Federal, o Necasa foi oficialmente criado como um núcleo da Universidade Federal de Goiás, em consonância com o artigo 227: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, crueldade e opressão”.

Sua criação contribuiu também para o avanço das propostas de atendimento ambulatorial já realizado antes pelo Departamento de Pediatria. Foi organizado a partir da criação do Necasa, o ambulatório de adolescentes, o qual se constituiu como campo de estágio dos cursos de medicina, psicologia, serviço social e nutrição.

Nos últimos anos, o Núcleo tem investido cada vez mais na formação de educadores, atendendo a uma importante demanda de professores da rede pública, assim como de profissionais que executam as medidas sócio-educativas e protetivas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Em março de 2007, na atual gestão da reitoria da UFG, o Necasa saiu das dependências físicas do Hospital das Clínicas, instalando-se em sua nova sede, a antiga “Casa do Professor Visitante”. Esta mudança é um marco na história do Núcleo, visto possibilitar a ampliação do campo de atuação, maior autonomia de trabalho e visibilidade frente à sociedade.

Planetário

  • Entidade coletiva
  • 1970

Anos 70

A história do Planetário começou no início da década de 70 com um pedido feito pelo Prof. José Ubiratan de Moura, que na época lecionava a disciplina de Cosmografia para a Geografia, de um equipamento chamado telúrio que é um tipo de planetário, um modelo didático simples para colocar em cima de uma mesa, no qual se pode simular o movimento da Terra em torno do Sol em um referencial heliocêntrico. Porém o pedido não foi compreendido pelos técnicos do governo federal e como o MEC estava em negociação com o governo da Alemanha Oriental, Goiânia foi escolhida para receber um planetário. A surpresa foi tamanha na UFG quando chegou o equipamento pedido, porém o que foi entregue não caberia na mesa do Prof. Ubiratan: um Planetário Zeiss Jena Spacemaster e um telescópio Zeiss, Cassegrain 150 milímetros de diâmetro e distância focal 2.225 milímetros.

Após a doação do equipamento pelo MEC, a Universidade Federal de Goiás através do reitor Prof. Farnesi Dias Maciel Neto, fez um acordo com a prefeitura de Goiânia, com o então prefeito Iris Rezende, para que esta construísse a sede do Planetário. O local escolhido pela prefeitura foi o Parque Mutirama. Grande parte das pessoas não tinham idéia da importância do planetário. Segundo entrevista realizada com o Prof. José Ubiratan de Moura (Moura, 2008), a maioria das pessoas pensava que o planetário era apenas um novo brinquedo que tinha chegado ao Parque Mutirama.

A inauguração foi feita no dia 23 de outubro de 1970 e contou com a presença de autoridades da época e convidados. A primeira sessão foi Viagem ao Sistema Solar, que foi gravada na Rádio Universitária por Edgar Montório. O primeiro diretor do Planetário foi nomeado pelo reitor Prof. Farnesi Dias Maciel Neto, que foi o Prof. José Ubiratan de Moura, o qual pertencia ao extinto Instituto de Química e Geociências, e permaneceu no cargo até a paralisação das atividades ocorrida em 1972.

Também trabalharam no Planetário nesse período o professor José Eduardo Albuquerque de Macedo Costa e o Engenheiro Prof. Jaci Fernandes. Antes da inauguração do Planetário da UFG, os professores José Ubiratan e José Eduardo foram conhecer as instalações que estavam sendo feitas para abrigar o Planetário do Rio de Janeiro, que ficou pronto depois do Planetário de Goiânia.

Os técnicos da Zeiss Jena quando vieram montar o equipamento, deram instruções diversas sobre o funcionamento do equipamento. Eles disseram que dentro da sala da cúpula não podia ultrapassar 50 % de umidade para preservação do equipamento. Mas a sala tinha apenas três aparelhos de ar-condicionado.

O prédio construído pela prefeitura foi muito mal acabado em termos de estrutura física e não contemplava a grandiosidade e o valor de um planetário. O edifício já possuía uma cobertura interna (cúpula) que é original e ainda presente no Planetário, no entanto, a cobertura externa não suportou as chuvas no primeiro ano. Os professores Ubiratan e José Eduardo passavam as noites chuvosas, colocando lonas plásticas sobre a cúpula, para impedir infiltrações de água e evitar maiores danos. Tudo inútil, primeiro porque as crianças que adentravam ao Parque Multirama retiravam as cordas que as prendiam, e as levavam para brincar, e segundo quando as deixavam formava-se um ambiente de muito calor e umidade na própria cúpula. Os vazamentos de água começaram a danificar os equipamentos. Eles tinham que ser cobertos com plásticos toda vez que chovia. Havia também uma pequena sala que funcionava como tesouraria.

O Prof. José Eduardo conta que certa vez durante a apresentação de uma sessão, houve um curto-circuito no aparelho. Dessa maneira, foi decidido que era melhor desativar o equipamento e paralisar as atividades do Planetário até que um novo prédio mais adequado fosse construído. Em 29 de agosto de 1972 o Planetário parou de funcionar, devido a esses problemas com as infiltrações do edifício.

Nesse período houve danos na parte metálica e o surgimento de alguns fungos nas lentes. Por alguns anos o Planetário ficou fechado, já que a UFG não tinha recursos financeiros para reformá-lo. A Universidade Federal de Goiás ficou com a parte de recuperação e conserto do projetor e o governo do estado de Goiás, em nome do governador Irapuan Costa Júnior com a ampliação e construção do prédio atual.

Para o conserto do equipamento, a empresa CETEMAC ganhou a licitação feita pela UFG. O equipamento foi desmontado por Edgar Buehler, por seu pai Ervino Buehler e o Prof. Ingo Orlando Hinckel (Planetário da UFRGS). As peças do Planetário foram embaladas e enviadas para o Rio Grande do Sul. Os reparos foram realizados com sucesso e o equipamento voltou a funcionar normalmente.

Em 30 de março de 1977 foi reinaugurado o Planetário da UFG com o Prof. José Eduardo Albuquerque de Macedo Costa como seu diretor. O Engenheiro Eletricista Isaul Gonçalves Montijo foi contratado também em 1977 para ser o responsável técnico pela manutenção do projetor Zeiss Spacemaster. São originais a cúpula interna e as poltronas da sala de projeção. O equipamento foi remontado em Goiânia por Edgar Buehler e por Ary Nienow (Planetário da UFRGS).

Em outubro de 1978 foi contratado para o Planetário o Prof. Aloísio da Silva que ficou até o ano de 2002. Vieram para Goiânia outros dois professores em 1979 para fazer parte da equipe do Planetário da UFG, Irineu Gomes Varella (Planetário do Ibirapuera, atual Planetário Aristóteles Orsini e Planetários de São Paulo) e Cláudio Souza Martins (Planetário do Rio de Janeiro atual Fundação Planetário da cidade do Rio de Janeiro). O Prof. Irineu Gomes Varella entrou no início do ano e ficou apenas oito meses trabalhando no Planetário e voltou à São Paulo. O Prof. Cláudio Souza Martins entrou em 1 de setembro desse mesmo ano e foi efetivado como professor da UFG e permanece no cargo até os dias de hoje.
Em 1979 o Prof. José Eduardo deixou o cargo de diretor e o Prof. José Ubiratan assumiu novamente a posição de diretor do Planetário.

Anos 80

É um período bastante produtivo para o Planetário, com a criação e realização de diversos cursos, além do expressivo aumento do público e principalmente no final da década de 80, a grande visitação de escolas tanto públicas quanto particulares que visitaram o Planetário. Nesse período também aconteciam palestras e entrevistas fora do Planetário, geralmente em escolas ou sobre acontecimentos astronômicos para jornais, sendo uma forma de divulgação.

Em 1980, ocorreu um fato marcante na vida do Planetário que foi a criação dos cursos de Iniciação à Astronomia. Eles foram elaborados em três modalidades,I, II e III, para o público em geral. Era necessário ter Ensino Fundamental para poder fazer o curso e era cobrada uma taxa simbólica que em geral durava cerca de 4 meses.

O primeiro curso ocorreu em 1980, dos meses de março a novembro. Nessa década de 80 os cursos eram feitos semestralmente nas modalidades Iniciação à Astronomia I, II, III e eram dados pelos professores José Aloísio da Silva e Cláudio Souza Martins com os seguintes temas relacionados à Astronomia: “A Terra, o Sol e outros elementos do Universo”, “O Sistema Solar”, “Estrelas e Constelações”, “A Terra, a Lua e o Sol”, “Estrelas e Sistemas Estelares”, “Nebulosas e Galáxias”. Também ocorreram nesse período cursos de atualização para professores de Geografia e Ciências do Ensino Fundamental e Médio que duravam em média uma semana no mês de julho, no qual participavam professores de Goiânia, do interior de Goiás e do Triângulo Mineiro.
Nesse mesmo ano aconteceu a inauguração do Observatório Astronômico Canopus, tendo sua sede localizada no Campus II da Universidade Federal de Goiás. O nome Canopus foi escolhido devido ser esta a estrela que representa Goiás na bandeira do Brasil. Foi construído esse local para ser colocado o Zeiss Telescópio Cassegrain 150 milímetros de diâmetro e distância focal 2.225 milímetros para se fazerem observações do céu, já que antigamente esse local era longe das luzes da cidade.

Houve uma visita de técnicos vindos da Alemanha Oriental para darem revisão no aparelho, pois foi necessário comprar peças novas para repor o projetor.

Anos 90

O início dos anos 90 é marcado pela mudança dos diretores do Planetário com a aposentadoria do Prof. Ubiratan, assim o Prof. Cláudio Souza Martins assumiu a diretoria de 16 de abril de 1990 a 22 de fevereiro de 1994 e depois o Prof. José Aloísio da Silva assumiu e ficou até meados dos anos 2000.

No ano 1991 o Prof. Juan Bernardino Marques Barrio foi contratado para o quadro da instituição. Em novembro de 1999, ele licenciou-se para fazer doutorado na Espanha.

Nos anos 90 continuou a aplicação de cursos de extensão para a comunidade nas modalidades I e II, ministradas pelos professores Cláudio Souza Martins, José Aloísio da Silva e Juan Bernardino Marques Barrio com os seguintes temas: “Nebulosas e Galáxias”, “Observação e Instrumentação Astronômica”, “O Sol e as Estrelas”, “Terra e Sistema Solar”, “Da Contemplação ao Telescópio Espacial”, “Astronomia Estelar”, “Galáxias e Cosmologia”, “O Sol”, “O Sistema Solar”, “O Cosmo segundo Carl Sagan”, “A Terra e o Universo’, “A Terra, o Sistema Solar e o Universo”, “Cosmologia”, “As Estrelas”, “Astrofísica Geral“, “Astronomia Fundamental”.

Também foram realizados cursos de atualização para os professores de Ensino Fundamental e Médio, com temas relacionados à Astronomia e aulas da disciplina de “Conforto Térmico” para o curso de Arquitetura da Universidade Católica de Goiás.
Outra curiosidade é que durante a diretoria do Prof. José Aloísio da Silva, este providenciou o cercamento do entorno do Planetário, em comum acordo com a diretoria do Parque Mutirama, com recursos da UFG e depois se fez a entrada atual independente do parque.

Século XXI

Continuaram as atividades de extensão que são os cursos até o ano de 2005, dados pelos professores José Aloísio da Silva, Cláudio Souza Martins e Juan Bernardino Marques Barrio com os temas: “O Sistema Solar”, “Observação Astronômica”, “O Cosmos de Carl Sagan”, “Distâncias Astronômicas”, “As Estrelas”, “Astronomia no Mundo”, “Galáxias e Cosmologias”, “O Universo”, “Investigando o Céu e o Sistema Solar”.

Em 2000 o Engenheiro Eletricista Isaul Gonçalves Montijo aposentou-se, porém, ele ainda permanece atuando na mesma função como responsável técnico pela manutenção dos equipamentos. No dia 5 de junho de 2002, o Prof. José Aloísio Silva se aposentou e ocorreu uma nova gestão do Prof. Cláudio Souza Martins, o qual ficou apenas um ano no cargo para que o Prof. Dr. Juan Bernardino Marques Barrio assumisse a função de diretor em 6 de junho de 2003.

Em agosto de 2004 aconteceu um fato marcante na vida do Planetário da UFG, pois nessa data ocorreu a oposição do planeta Marte. Em uma única noite vieram 1.480 pessoas para serem atendidas por apenas três professores (Cláudio, Juan e Isaul). As atividades foram a observação do céu através de um único Telescópio Celestron de 8”, e simultaneamente a sessão Viagem a Marte na sala da cúpula.

A grade curricular do curso de Geografia mudou novamente em 2005 e a nova disciplina vinculada ao Planetário foi denominada “Fundamentos de Astronomia”, com todas as aulas ministradas no edifício do Planetário.

O ano de 2005 foi marcado por festividades da comemoração do aniversário de 35 anos do Planetário da UFG, entre elas a realização da X Reunião da ABP (Associação Brasileira de Planetários) ocorrida entre os dias 21 a 25 de outubro, exatamente na semana do aniversário da fundação da instituição. O fato marcante dessa reunião foi o destaque dado para o debate profundo e acadêmico sobre Ensino de Ciências nas mesas redondas: “Os Planetários no Ensino Informal” e “O Ensino Formal nos Planetários”. Houve igualmente o debate a respeito de como captar recursos para os Planetários em outra mesa redonda.

No início de 2007, ocorreu a última reforma interna e externa do edifício do Planetário. Houve mudanças significativas no espaço interno. A antiga sala de aula foi dividida em dois ambientes: sala de reuniões e espaço de convívio e surgiu um novo ambiente, o auditório com capacidade para 60 pessoas. A sala dos professores passou a ser a biblioteca inicialmente e mais recentemente apenas como sala de estudos e informática dos mestrandos. Em 2009 a biblioteca passou a compor também a sala de reuniões.

Em março de 2007 iniciaram-se as atividades do mestrado em Ensino de Ciências e Matemática com sede no Planetário da UFG, possibilitando a captação de novos recursos financeiros para melhorias internas na infra-estrutura, aquisição de equipamentos e material bibliográfico, além de causar uma “injeção” de ânimo na instituição, que passou a ter muito movimento de estudantes e professores da UFG diariamente.

Em 2008, o autor Juan Bernardino Marques Barrio e os colaboradores Cláudio de Souza Martins e Manoel Alves Rodrigues Júnior escreveram uma parte de Astronomia com cinco unidades no primeiro volume do livro Curso de Licenciatura em Física, do Consórcio Setentrional – Licenciatura em Física à distância, publicado pela Universidade Católica de Goiás, Universidade Estadual de Goiás e Universidade Federal de Goiás, como parte dos materiais utilizados no curso à distância para professores.

Em 19 de maio de 2008 foi contratado o Prof. Dr. Paulo Henrique Azevedo Sobreira para o quadro do Planetário.
Para 2010 será lançado o livro Educação em Astronomia pela Universidade Federal de Uberlândia. O autor Juan Bernardino Marques Barrio escreveu o capítulo “A investigação educativa em Astronomia: os Planetários como espaço de ensino e Aprendizagem”e o autor Paulo Henrique Azevedo Sobreira tratou sobre o assunto “Estações do ano: concepções espontâneas, alternativas, modelos mentais e o problema das representações em livros didáticos de Geografia”.

Centro de Seleção

  • BRUFGCS
  • Entidade coletiva
  • 1971

O Centro de Seleção (CS) da Universidade Federal de Goiás sucedeu a antiga Comissão Especial do Concurso Vestibular (CECV), órgão encarregado da realização dos concursos vestibulares da UFG a partir de 1971.

Com o tempo, foi possível ampliar e diversificar de forma considerável a sua área de atuação. Hoje, o Centro de Seleção realiza não somente os processos seletivos para ingresso aos cursos de graduação da UFG, como também concursos públicos diversos.

O aumento do número de candidatos ao vestibular (Processo Seletivo), aliado à demanda por concursos públicos, proporcionou ao Centro de Seleção experiência que foi transformada em aperfeiçoamentos de critérios e procedimentos para a realização de concursos.

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