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De pé no chão também se aprende a ler.

O autor relata sobre a campanha “De Pé No Chão Também se Aprende a Ler” realizada em Natal, Rio Grande do Norte, região considerada como uma das mais pobres no Brasil. A campanha foi realizada buscando erradicar o analfabetismo nessa região, com parcos recursos, em escolas de chão de barro batido e cobertas com palhas de coqueiro, onde se pôs em prática uma política de educação popular.

A questão política da educação popular.

O livro apresenta sete artigos de pessoas envolvidas em projetos, experiências e movimentos ocorridos na década de 1960, momento em que se começou a criar um espaço de prática política e popular por meio da educação, com importante participação de Paulo Freire, que cria um Método de alfabetização que se espalha pelas regiões brasileiras.

Poemas para rezar.

Em sua 20ª edição, aborda de acordo com o autor “a vida de militantes, rapazes e moças, oferecida a Deus dia após dia[...]um conjunto de orações com um ou mais textos das Escrituras para dar aos militantes,[...] o gosto de se debruçar sobre o Evangelho e nele achar o alimento para sua vida quotidiana.

Igreja e ideologias na América Latina segundo Puebla.

O autor busca nessa obra, fazer uma análise pautada no documento de Puebla, da posição da Igreja frente as ideologias existentes na América Latina, entre elas: o capitalismo Liberal, o coletivismo marxista e a ideologia da segurança nacional. O autor analisa o projeto de libertação cristã para América Latina.

Pequizeiros em flor.

A obra “mistura história dos costumes da cidade de Goiás, a fundação de Trindade, a revolução de 30, fundação e batismo cultural de Goiânia, são fatos autênticos, bebidos nas melhores fontes da história goiana [...] com diálogos entre vultos históricos” as falas são fictícias.

Educação e desenvolvimento social no Brasil.

O livro em sua 7ª edição, “consta de 5 capítulos, escritos como ensaios autônomos, guardando, entretanto, uma estreita relação entre si. O primeiro capítulo, A educação e a construção de uma sociedade aberta, apresenta a origem histórica, no pensamento liberal, da ideologia que atribui à educação o papel de instrumento de equalização de oportunidades. [...] O segundo capítulo , Educação e distribuição da renda, contém uma crítica ...ao processo de concentração de renda ocorrido no Brasil. [...] O terceiro capítulo, A escolarização desigual, procura mostrar que as crianças oriundas da classe trabalhadora tem menos chance de ingressar na escola[...] O quarto capítulo, O desempenho desigual, mostra como a situação de fome das crianças da classe trabalhadora determina seu baixo desempenho escolar, culminando na evasão[...]Finalmente, o quinto capítulo, Política Educacional: contenção e liberação, analisa as medidas do Estado no campo Educacional, bem como em certos mecanismos empresariais. Palavras do autor.

Escola, Estado e Sociedade.

O livro em sua 5ª edição, analisa as “iniciativas governamentais desenvolvidas no campo educacional” e questiona os motivos que levou a “valorizar a educação, desenvolvendo-se uma política em que ela é vista como um dos agentes de institucionalização e fortalecimento do modelo brasileiro? Quais as causas mais profundas dessa “valorização”? Quais as intenções ( explícitas e implícitas) que tal política persegue? Somente uma análise estrutural mais ampla das condições econômicas, políticas e sociais da sociedade brasileira permite responder satisfatoriamente a essas perguntas [...] O presente trabalho pretende contribuir [...] procurando identificar uma perspectiva crítica tanto aos fatores condicionantes da educação quanto às modificações por eles geradas na estrutura da sociedade brasileira”. (palavras introdutórias).

História da ação popular: da JUC ao PCdoB.

O Livro conta a história da Ação Popular, criada três anos antes do Golpe militar, em 1971 por setores progressistas ligados à Igreja Católica. O autor ao escrever o Movimento busca não apenas resgatar uma experiência, mas mostrar que os problemas vividos na AP em suas lutas ideológicas têm atualidades no Brasil de hoje. O autor faz um relato que debate os principais problemas ideológicos com que se defrontou a esquerda brasileira de 1961 a 1972.

Educar para transformar.

O autor faz um estudo analítico de aspectos do Movimento de educação de Base (MEB), no período de 1961 a 1965, movimento considerado pelo autor como um dos mais importantes na história das transformações sociais do Brasil. Mostra como o trabalho do MEB foi eficaz na capacitação e conscientização dos alunos, monitores e animadores do campo.
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