O autor traz nesse livro uma grande contribuição na área da antropologia social para compreensão dos conflitos que permeiam a igreja católica no Brasil, o autor discute a complexidade do mundo das religiões em um município do interior de Goiás.
O livro “analisa as transformações da sociedade goiana no contexto da expansão capitalista no Brasil, após 1930.[...] trata dos vários aspectos da economia goiana, como o desenvolvimento dos meios de transporte e de comunicação, a expansão da fronteira agrícola do estado, a produção agropecuária, bem como a estrutura agrária e as relações sociais de produção no campo.[...] um referencial teórico consistente e em sua pesquisa documental, que levanta uma série de dados sobre a inserção da economia goiana no mercado nacional.(colaboração de Élio Garcia Duarte).
“Este livro comunica os resultados do Seminário História das relações cidade-campo: fronteiras promovido pelo Mestrado em História das Sociedades Agrárias e pela Fundação Pedro Ludovico, no primeiro semestre de 1999. Artigos sobre cidades de fronteira[...] foram reunidos artigos sobre política, economia, história e conceito de fronteira agrícola”. ( organizador)
O autor buscou fazer no livro, um pensamento a partir de Paulo Freire, pensando o trabalho político da prática pedagógica, a partir de pensamentos e discussões em cima de problemas teóricos e práticos que encontrados junto aos círculos de educandos, entre eles, favelados de Lima, Índios e mestiços do altiplano equatoriano, operários de petróleo na periferia de Caracas, moradores proletários das cercanias de Buenos Aires, camponeses expropriados de Goiás.
Livro da Coleção Belamor, apresenta uma coletânea de 15 contos, onde “reflete duas correntes de ocupação humana do Planalto Central: uma, a das tropas, que vinha do Sul do país; outra, a das boiadas, que vinha do Nordeste e que, penetrando em forma de leque por vários caminhos, atingiu o norte, o nordeste e o leste de Goiás, estabelecendo, assim, no Planalto, o ponto de convergência, não só das populações, mas, com elas o contato cultural inevitável, misturando usos e costumes, crenças e tradições, numa legítima simbiose brasileira, ainda em vias de processamento” (palavras do autor).
A obra “apresenta material icnográfico inédito, reafirma a atualidade deste estudo que contempla um grupo social tradicionalmente marginalizado: o caipira. [...] O livro foi dividido em três partes. A primeira é uma reconstrução histórica da sociedade caipira e abrange desde as relações sociais básicas até os meios elementares de subsistência. A segunda, marcadamente antropológica, descreve técnicas de plantio, festas religiosas e a dieta dos parceiros de Bofete, interior de São Paulo. A terceira, de viés sociológico clássico, entre fatores de persistência e mudança, analisa como a expansão da economia capitalista descaracteriza a vida rústica tradicional.” O editor.
O livro apresenta uma seleção de artigos apresentados no simpósio realizado pela Universidade Federal de Goiás, juntamente com o Centro de Estudos do Caribe, as pesquisas são fundamentadas na metodologia da história oral. Os documentos orais foram trabalhados reflexivamente, os fatos narrados expressam a vivência da sociedade, durante a segunda metade do século XX.
As autoras fazem um estudo que propõe analisar a relação existente entre os movimentos de educação de adultos e o seu contexto sócio-político e econômico a partir da Cruzada ABC – Cruzada da Ação Básica Cristã. O interesse das autoras não é a Cruzada ABC em si, mas sim, o que ela sugere a respeito de todos os movimentos de educação de adultos desenvolvidos no Brasil, através da ABC procura-se chegar à dimensão sócio-política dos movimentos, campanhas e programas de educação destinados aos adultos analfabetos.
A obra retrata o período compreendido da “chamada República Liberal em que Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros, João Goulart e outros que desfilaram pelo poder. Trata Também da oposição, tanto a democracia quanto a do grupo de solapadores da democracia que em 1964, finalmente, obteve pleno sucesso ao tomar o poder [...] Examina as características do processo de industrialização e as suas correlações com os setores primário exportador e agropecuário para o abastecimento interno, assim como os desiquilíbrios regionais de desenvolvimento, as migrações internas, o processo de urbanização e as suas consequências econômicas e sociais.[...] Este livro preocupa-se, por isso, com o exame do sistema partidário, do movimento sindical oficial e das organizações sindicais paralelas; com o movimento operário e camponês, as suas mobilizações de protestos, e propostas de reforma agrária, procurando demonstrar a crescente presença popular que procurava agir como agente de transformações. (Palavras introdutórias).
Este livro é composto por seis artigos que “procura abarcar parte da experiência goiana. Usando de instrumentais analíticos diversificados, recorrendo à história, à antropologia, à sociologia e ao urbanismo. A articulação entre mudança da capital e a construção da nação, dentro dos marcos da “Marcha para Oeste”, é tratada de modo aprofundado no Estudo de Eliane M. C. Manso Pereira. O segundo artigo de Candice Vital e Souza, a autora procura analisar os discursos proferidos e os documentos escritos por participantes do processo de construção presentes na cerimônia de inauguração[...] um acontecimento fundamental para compreender a inserção de Goiânia neste projeto de nação levado à frente pelo Estado Novo. [...] no trabalho de Gustavo Neiva Coelho, analisa-se o estilo arquitetônico que a marca Art Déco, procurando mostrar suas ligações, por um lado, com a modernização em curso na sociedade brasileira e, por outro, com o regime autoritário de Getúlio Vargas. A discussão entre progresso e sertão retorna no texto de Luiz Sérgio Duarte da Silva, agora referindo-se à articulação entre a construção de Brasília e a sociedade goiana que a envolvia.[...] Eugênio Rezende de Carvalho, por sua vez, faz um breve balanço da historiografia goiana acerca da construção da nova capital, [...] o autor procura enfatizar a riqueza de análise oferecida pela possibilidade de pensar a nova capital como utopia.[...]O livro encerra com a republicação do trabalho de Francisco Itami Campos, considerado por nós um clássico desta temática. “Mudança da Capital: uma estratégia de poder” procura reconstruir o artifício usado por Pedro Ludovico Teixeira para levar adiante este seu projeto, sempre com discurso que, apelando para conteúdos científicos, procura encobrir objetivos estritamente políticos.( palavras do Organizador da Obra Tarcísio Rodrigues Botelho).