“Um estudo macrossociológico das origens e das vicissitudes da educação de adultos na sociedade brasileira, o Autor oferece uma contribuição decisiva para maior e melhor conhecimento e avaliação das relações entre Estado e educação popular, ultrapassando o modelo ensaístico até então prevalecente no tratamento desse problema nacional. Com rigor e profundidade são pesquisadas questões fundamentais dessa problemática, relativas às raízes da crença no imperativo social de educação para todos”. (Palavras do Autor)
Trata-se de uma análise sobre avaliação em Educação Popular abordada em um conjunto de artigos a partir da reflexão do NOVA – Pesquisa, Assessoramento e Avaliação em Educação, que buscam sistematizar a fundamentação teórica do NOVA; esclarecer a relação entre avaliação e análise e aborda as atividades que sevem como base ao trabalho de educação popular situando-a historicamente.
O livro apresenta uma série de artigos sobre Educação Popular, fazendo reflexões e estudo sobre o tema elaborado pelo NOVA – Pesquisa, Assessoramento e Avaliação, para os autores, o trabalho seria muito útil para a Igreja e para grupos que acreditam na participação popular como uma possibilidade de construção de uma sociedade democrática e justa.
O autor relata sobre a campanha “De Pé No Chão Também se Aprende a Ler” realizada em Natal, Rio Grande do Norte, região considerada como uma das mais pobres no Brasil. A campanha foi realizada buscando erradicar o analfabetismo nessa região, com parcos recursos, em escolas de chão de barro batido e cobertas com palhas de coqueiro, onde se pôs em prática uma política de educação popular.
O livro apresenta sete artigos de pessoas envolvidas em projetos, experiências e movimentos ocorridos na década de 1960, momento em que se começou a criar um espaço de prática política e popular por meio da educação, com importante participação de Paulo Freire, que cria um Método de alfabetização que se espalha pelas regiões brasileiras.
O Livro conta a história da Ação Popular, criada três anos antes do Golpe militar, em 1971 por setores progressistas ligados à Igreja Católica. O autor ao escrever o Movimento busca não apenas resgatar uma experiência, mas mostrar que os problemas vividos na AP em suas lutas ideológicas têm atualidades no Brasil de hoje. O autor faz um relato que debate os principais problemas ideológicos com que se defrontou a esquerda brasileira de 1961 a 1972.
O autor faz um estudo analítico de aspectos do Movimento de educação de Base (MEB), no período de 1961 a 1965, movimento considerado pelo autor como um dos mais importantes na história das transformações sociais do Brasil. Mostra como o trabalho do MEB foi eficaz na capacitação e conscientização dos alunos, monitores e animadores do campo.
O livro conta a história do MEB por meio do registros de memória de pessoas que dele participaram, são relatos e debates delimitados no tempo que vai de 1961 a 1966, ou seja, os primeiros cinco anos de existência do MEB. O MEB nesse período foi considerado um dos movimentos de educação popular, mais representativos entre os vários movimentos que mobilizaram militantes que acreditavam em uma transformação da sociedade.
O caderno traz discussões e reflexões com o objetivo de rever as experiências do MEB, expandindo as reflexões do trabalho realizado junto às comunidades em que atuava, procurando fazer um aprofundamento do método utilizado para o trabalho, e buscando encontrar saídas para as questões que dificultavam o trabalho de educação popular, melhorando assim a atuação do movimento.
A autora analisa os desafios do educador que busca analisar a prática pedagógica, especialmente em se tratando da prática educativa não escolar, tendo que dominar a teoria e a metodologia e examinar diferentes problemas vinculados à questão educativa. A autora busca analisar a “pedagogia do engajamento” desenvolvida pelo MEB/CEBs junto ao campesinato Cearence, empreendendo uma pesquisa que envolve a questão agrária, a inserção do camponês no modo de produção capitalista, a diferença sócio-economica do camponês, a descoberta da relação entre saber e poder na pedagogia do engajamento, o desafio para se concretizar uma consciência de classe do campesinato e a Igreja católica e sua influencia formas de ação pedagógica. Todas as questões desembocam na discussão da educação popular.