A obra em sua 6ª ed. apresenta do ponto de vista didático, uma visão global do processo histórico em Goiás. Trabalha com os períodos que envolveram a mineração, expansão e povoamento agropastoril. (palavras do editor).
Um dos mais tocantes e importantes relatos sobre os horrores da ditadura militar, Batismo de sangue é acrescido de informações novas e relevantes. Frei Betto, o autor deste documento histórico, compartilha suas descobertas recentes sobre as circunstâncias da morte de Carlos Marighella, líder da Ação Libertadora Nacional (ALN) assassinado em 1969. Fica ainda mais forte a tese de que aquele crime fora planejado de modo a não apenas eliminar o maior inimigo do regime militar, mas também jogar a esquerda contra os frades dominicanos, enfraquecendo a oposição à ditadura. Do dia para a noite, os religiosos passaram de colaboradores da guerrilha a traidores, graças a uma farsa muito bem tecida pelo Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Deops). É o que diz Frei Betto nesta que ele atesta ser a versão definitiva de sua obra, vencedora do Prêmio Jabuti de melhor livro de memórias de 1982.
A obra é composta por 8 artigos e 4 resenhas que trabalham com a formação da Sociedade Brasileira, Sociedade Escravista, as lutas Camponesas no RS e a Cafeicultura em Minas Gerais.
“É um significativo trabalho de investigação histórica e sociológica que retrata o domínio exercido pela figura do “coronel”, como expressão política, econômica e social de uma época, no marco do seu território de influência [...] nos leva a entender o significado da condição periférica imposta ao Estado de Goiás pela política do governo central da República, como atitude de descaso com a unidade federada, em forma de isolacionismo”. (Horieste Gomes).
“O autor questiona as representações de pobreza e decadência que definiram a historicidade da região. Mais do que simples fonte histórica, a literatura produzida pelos viajantes assumiu a posição de verdade inconteste na produção historiográfica local. A ideia de decadência e estagnação, elevada à dimensão de conceito, transformou mais de um século de história em pó, como se o testemunho da pobreza de uma região significasse a negação de sua existência histórica. [...] expõe a maneira pela qual se construiu a ideia de urbanidade em uma sociedade predominantemente agrária” (palavras de Noé Freire Sandes).
A obra em sua 10ª edição apresenta “um dos momentos mais significativos da história política brasileira. A política deixava de ser privilégio do Parlamento e do Executivo e invadia as fábricas, as ruas, o campo e os quartéis. Para os conservadores, foram tempos de “subversão” e “caos social”. Para outros, foi um tempo mais criativo e mais inteligente para o país. O golpe político-militar de 1964 visou esclarecer esse processo político de crescente mobilização popular. Um golpe contra o povo e a democracia brasileira” (palavras contra capa).
“A obra consiste num estudo das diferentes políticas sociais adotadas pelos governos do Brasil, desde Getúlio Vargas até Ernesto Geisel. Enfoca algumas alterações ocorridas nas condições de vida do País, considerando tais condições a partir das áreas da Educação, da Saúde Pública, da habitação Popular, da Previdência Social e da Assistência Social. [...] desembocando no exame da política social brasileira. Esses assuntos são principalmente as lutas políticas, os partidos políticos, as eleições, as tentativas de golpe do Estado, a consumação de golpe do Estado, os chefes militares, os discursos presidenciais ou ministeriais, as medidas econômicas, os planejamentos, as consequências de suas aplicações e as reações a eles. ( a editora).
“a obra apresenta um passeio pela situação educacional e política do Brasil dos anos 60 a 70, incluindo uma retrospectiva dos anos 20 a 60, retomada de documentos e artigos de jornais. É uma nova forma de percorrer a história da educação brasileira, vislumbrando outras facetas e dimensões por detrás do que vem sendo afirmado e repetido a respeito de fatos e pessoas ainda atuantes.” (A editora).
A obra “discute a política coronelística, mostrando elementos que distinguem o Coronel goiano do gaúcho – estudo por Joseph Love – do baiano caracterizado por Eul-Soo Pang. Ressalta a atuação dos coronéis goianos, analisa o que chama engrenagem política, enfoca os arranjos políticos, procurando mostrar os grupos políticos que participaram da política local, bem como o modo de organização e controle do poder. O livro apresenta contribuições para o reexame do período republicano em Goiás, principalmente sobre a revolução de 1909, mostrando como a situação de descontentamento dos fazendeiros diante da pressão do fisco e da crise econômica nacional é explorada por um grupo de políticos que ensejam a ascensão dos Caiados – Castro – Jardins.“É um significativo trabalho de investigação histórica e sociológica que retrata o domínio exercido pela figura do “coronel”, como expressão política, econômica e social de uma época, no marco do seu território de influência [...] nos leva a entender o significado da condição periférica imposta ao Estado de Goiás pela política do governo central da República, como atitude de descaso com a unidade federada, em forma de isolacionismo”. (Horieste Gomes).
“é a análise arguta e objetiva que o sociólogo Octávio Ianni nos faz desse processo de violação e conquista da última área virgem do mundo e, ao mesmo tempo, das implicações sociais, políticas e econômicas que ele tem quanto á soberania nacional.” (A edição).