O artigo sintetiza políticas de inclusão escolar previstas às pessoas com deficiência. Inclinada a olhar com mais atenção para os investimentos, operados pelo governo brasileiro em prol da inclusão escolar, analiso, neste trabalho, documentos produzidos nas duas últimas décadas, dentre eles:Declaração de Salamanca (1994); Lei nº. 9.394/96;Política Nacional de Educação Especial da perspectiva da Educação Inclusiva.
O presente trabalho é oriundo da dissertação de mestrado “Políticas Públicas de Inclusão moldando condutas e governando sujeitos” cujo material empírico constituiu‐se de dois fascículos da coleção “A educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar”, intitulados “A Escola Comum Inclusiva” e “O Atendimento Educacional Especializado para Alunos com Deficiência Intelectual”.
O presente trabalho tem como objetivo problematizar as políticas públicas de inclusão para pessoas com deficiências como estratégias de governamento desses sujeitos. Utilizando a ferramenta conceitual da Governamentalidade pensada por Foucault (2008), destacamos o programa do governo federal “Viver sem Limite”.
O trabalho apresenta como a política de inclusão de alunos com necessidades especiais era colocada em ação em escolas da Rede Municipal de Ensino de Ponta Grossa – PR no ano de 2010. A fundamentação teórica baseia‐se na abordagem do ciclo de políticas (Bowe et al., 1992; Ball, 1994) e da teoria da política em ação (Ball; Maguire; Braun, 2012), como referencial analítico para a pesquisa de políticas.
Eixo 7. O presente artigo visa apresentar a relação dos jovens surdos brasileiros com o ingresso e a permanência no Ensino Superior, apontando as conquistas, em termos de legislações, desse grupo historicamente estigmatizado e algumas questões sobre as dificuldades enfrentadas no ingresso e nas relações sociais no meio universitário.
Eixo 7. O presente trabalho se refere ao projeto de pesquisa de Mestrado vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGE-UFRJ), sob orientação da Prof. Dra. Celeste Azulay Kelman. À época da elaboração deste texto estamos concluindo a revisão bibliográfica e em meio aos preparativos para a parte empírica da pesquisa. Pretendemos descrever e analisar o processo de elaboração de uma proposta de material didático bilíngue de Geografia, específico para o estudante surdo. A partir de um grupo de trabalho, composto também por professores surdos, analisaremos as questões relacionadas à transposição didática dos conteúdos geográficos da língua portuguesa para a língua de sinais na elaboração deste material didático. Buscamos, assim, estratégias pedagógicas que possam facilitar a compreensão dos conteúdos de Geografia através da visualidade e as possibilidades de uso das novas tecnologias em auxílio ao processo de ensino-aprendizagem.
O texto objetiva compreender como a inclusão escolar e o trabalho colaborativo são percebidos pelos professores do ensino regular e pelo professor do atendimento educacional especializado diante da transição de um estudante surdocego da educação infantil para o ensino fundamental em escolas municipais de Araçatuba.
As discussões e os resultados apresentados no presente trabalho são decorrentes de um processo de pesquisa em nível de mestrado na área da educação de surdos, a partir do qual procuramos realizar um exercício de crítica em relação ao fenômeno da inclusão escolar.
Este artigo propõe-se a analisar um conjunto de dados obtidos por meio dos resumos disponibilizados no Banco de Teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES (BRASIL. MEC. CAPES, 2012), no período de 1987 a 2010, a fim de responder quem, quando e o que investiga a educação de surdos nas pesquisas brasileiras.
O artigo tem como objetivo analisar o quadro de matrículas de alunos público-alvo da educação especial por meio dos dados das sinopses estatísticas dos censos escolares no período 2008 a 2012 quando a educação especial passou a ser compreendida na perspectiva da educação inclusiva.