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Desenvolvimento do trabalho pedagógico no atendimento educacional especializado.

As concepções curriculares ligadas à educação inclusiva sofrem influências do assistencialismo, da filantropia e da reabilitação, porque estes foram aspectos ligados à história da Educação Especial e, por isso, acabam moldando ainda hoje a organização dos serviços. Em vista disso, é interessante problematizar quais os tipos de currículos, conteúdos trabalhados nas salas de recursos multifuncionais, pois objetivamos assim, saber o que é ensinado no atendimento educacional especializado (AEE) e inferir quais relações os conteúdos trabalhados estabelecem com o ensino regular. Este estudo faz parte de uma pesquisa de natureza colaborativa, realizada pelo Observatório Catalano de Educação Especial que revelou nesse estudo que o currículo desenvolvido no AEE não tem atendido aos objetivos propostos pela inclusão, a escolarização dos alunos público alvo da Educação Especial.

A inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais: características de uma escola de educação básica.

Este trabalho apresenta dados de uma pesquisa em andamento que busca conhecer o que professores e gestores narram sobre como estão lidando com as crianças que possuem necessidades educacionais especiais - NEE no 1º Ciclo do ensino fundamental. Amparado na abordagem qualitativa em aproximação com a pesquisa narrativa, tem como campo de estudo uma Escola Municipal de Educação Básica de Cuiabá-MT. Por meio de observações, análise de documentos, notas de campo e entrevista narrativa constatamos que a escola acolhe crianças com NEE, no entanto não consegue atende-las em suas especificidades. Como fatores que dificultam as suas ações estão a inadequação da estrutura física, a escassez de recursos humanos e a necessidade de formação continuada para subsidiar a atuação pedagógica.

Computador não foi feito para cego - o processo de apropriação da tecnologia assistiva na escola por estudantes com deficiência visual.

Este artigo consiste em um recorte da pesquisa de mestrado intitulada "TECNOLOGIAS ASSISTIVAS NA EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO SOBRE O DOMÍNIO E A FUNCIONALIDADE DOS RECURSOS que tem como objetivo Identificar o acesso e a utilização da tecnologia assistiva pelas pessoas com deficiência visual no ensino médio e no ensino superior. Neste recorte pretendemos descrever o processo de apropriação das TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) por um estudante cego do curso Técnico em Informática do XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX. O trabalho consiste em um Estudo de Caso, partindo da resistência do estudante em utilizar o computador, externada por sua declaração "Computador não foi feito para cego", que é o ponto de partida desta discussão na perspectiva dos Estudos Culturais.

Refletindo a formação e a atuação de professoras no atendimento educacional especializado.

O presente artigo apresenta as análises das opiniões, de treze professoras que atuam no Atendimento Educacional Especializado de escolas de um município de porte médio do Mato Grosso do Sul, sobre sua atuação. Foi realizado em situação de entrevista em grupo focal. Foram propostas discussões sobre as políticas públicas de inclusão escolar com vistas a favorecer o atendimento nas Salas de Recursos Multifuncionais e suscitar discussões sobre a formação de professores. Os resultados apontaram que nem todos os professores tem acesso às formações oferecidas; As propostas de formações, pautadas nas Políticas de Educação Inclusiva, não tratam da prática em sala de aula; A formação inicial não garante suporte para práticas pedagógicas. Discute-se a formação das professoras do AEE e alguns encaminhamentos para uma educação inclusiva.

Opiniões de docentes e discentes da universidade federal do Maranhão em relação à inclusão de alunos com deficiência na educação superior.

Sabe-se que a Educação Superior representa, para todos os cidadãos, uma condição necessária para competirem no mercado de trabalho. Como relembra Cunha (2009), os postos de trabalho diminuíram em decorrência do desenvolvimento da tecnologia, bem como pela restrição dos investimentos dos Estados Nacionais. Logo, tanto a educação média quanto a superior passaram a representar as principais possibilidades de acesso ao mercado de trabalho formal.

Interfaces da educação especial com a educação profissional e o TEC NEP.

A educação especial a partir de 1996 nos marcos legais normativos passou a ser considerada modalidade de ensino. Sendo assim, neste estudo, objetiva-se refletir sobre esta como uma modalidade educativa que transversaliza todos os níveis de ensino no Brasil, unificando-se em alguns momentos com outras modalidades, como no caso da educação profissional, conforme mostra a história da educação brasileira.

A institucionalização da educação de pessoas com deficiência visual no estado do Maranhão.

Na história da humanidade, percebemos em diferentes momentos, diferentes formas de padronização do homem de acordo com critérios estabelecidos pelas classes dominantes. Compreender como se deram as transformações nas atitudes dispensadas a pessoas com deficiência em relação às formas de atendimento educacional necessita de um mergulho histórico nas diversas sociedades, e, primordialmente, nas necessidades básicas que cada uma destas apresentava.

Equidade no ensino superior: as cotas para pessoas com deficiência.

A equidade na educação passa pela inclusão dos alunos com deficiência em todas as etapas de ensino. A educação para pessoas com deficiência no Brasil com foco na educação superior ainda é recente, devido às dificuldades enfrentadas por essas pessoas na inclusão em sua escolarização no ensino básico e, consequentemente, a continuidade dos estudos no nível superior, bem como as barreiras existentes no acesso, ingresso, permanência e conclusão do curso nas Instituições de Ensino Superior (IES).

Alunos com deficiência intelectual: uma análise sobre os aspectos semânticos da produção escrita em meio digital.

Esse estudo, embasado na teoria socioconstrutivista, se origina a partir de uma pesquisa realizada com nove sujeitos que apresentam deficiência intelectual residentes em Fortaleza que se comunicavam com outros nove sujeitos da cidade de Campina Grande. O estudo foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Ceará e da Universidade de Campina Grande.
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