Centro Memória Viva - Goiás
Educação como direito de todos: produção de conhecimento e valorização da diversidade para inclusão social.
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Este artigo teve como objeto de pesquisa a análise da discussão que existe sobre a diversidade cultural no ambiente escolar, com foco na visão dos gestores e nas ações voltadas à formação docente e às práticas pedagógicas. Para tanto, construiu-se uma reflexão teórica inscrita na interculturalidade e na formação para a diversidade cultural. A pesquisa foi de caráter qualitativo e utilizou, como instrumento de coleta dos dados, entrevistas semiestruturadas realizadas com oito gestores da rede pública de ensino. Os resultados sugerem, para alguns entrevistados, que a diversidade no ambiente escolar é algo que vem sendo discutido de forma aberta, com a participação da comunidade interna e externa, constando até como parte do currículo da escola. No entanto, para outros entrevistados a diversidade cultural ainda é algo a ser discutido de maneira mais objetiva, que rompa barreiras.
O principal objetivo deste estudo foi avaliar, a partir dos estudantes, em que medida a disciplina Introdução à Educação Superior (IES), oferecida como obrigatória no novo currículo dos ingressantes na Universidade Católica de Brasília, tem alcançado os seus objetivos enquanto política institucional da Educação Superior na preparação dos estudantes para a elaboração dos trabalhos acadêmicos. Este estudo de caso foi realizado na referida universidade, no primeiro semestre de 2014. Os resultados apresentaram nível elevado de satisfação dos respondentes em relação à proposta da citada disciplina quanto à conscientização dos discentes para o processo de autoria, o que exige fidelidade à literatura consultada de modo a mudar uma realidade bastante comum no meio acadêmico, que é o cometimento do plágio.
O Projeto Político Pedagógico (PPP) das escolas constitui importante instrumento de consolidação da Gestão Democrática e pressupõe a participação efetiva da comunidade escolar, representada pelos Conselhos Escolares
Este trabalho integra as reflexões construídas durante a pesquisa de Mestrado, realizada no Programa de Pós-graduação em Educação e Contemporaneidade da Universidade do Estado da Bahia (PPGEduc/UNEB), que apresentou como eixo central a discussão da temática Universidade e Movimentos Sociais como espaços constituintes de educação e cidadania. Esse recorte tem como especificidade a UNEB - campus de Barreiras-BA e os desafios da multicampia.
Este trabalho tem o objetivo de refletir sobre a concepção de infância enquanto devircriança, uma infância sem idade, uma infância enquanto pura experiência, como o artista que no momento da criação de sua obra é imerso em oposições de conflito e harmonia, como um jogo, no qual, a vitória é a unicidade que gera a obra, sendo que não podemos discernir entre artista e obra, os dois se fundem numa mesma criação. Nesse sentido, queremos mostrar a infância como invenção/criação, como no jogo da necessidade que constrói e destrói e começa novamente o jogo. Queremos apontar a infância que faz experimentos de si mesma, sendo a cada momento um efetuar-se, um jogar-se um libertar-se. Dessa maneira, buscaremos a partir da filosofia de Heráclito e de Nietzsche compreender o conceito de devir e de tempo para que melhor possamos entender essa infância que estamos propondo.
Falar do trabalho pedagógico das trabalhadoras da Educação Infantil (EI), é uma novidade, visto que as bases didáticas dessa etapa de educação no Brasil se deram calcadas na herança de uma psicologia do desenvolvimento de duas maneiras. Uma, pautada na padronização de práticas homogeneizadoras, com as mesmas intenções das escolares; a outra, alicerçada na construção de uma “pedagogia da infância”, na crença de que o papel do adulto na aprendizagem da criança é apenas de facilitador, orientador, estimulador; relação na qual o conhecimento é sempre negociável. A abordagem metodológica utilizada no decorrer da pesquisa foi um estudo de caráter exploratório com procedimentos qualitativos, a fim de se perceber os diferentes aspectos constitutivos do trabalho docente. Utilizamos também análise documental, observações, entrevistas semiestruturadas, questionários, relatório de pesquisa.
O presente estudo tem como objetivo analisar a qualidade da educação presente em uma Escola Pública brasileira com base no resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2009, nos anos iniciais do ensino fundamental.
Este artigo resulta do recorte teórico concernente a uma pesquisa de doutoramento em curso na qual o principal objetivo é investigar como se constituem e se transmitem os saberes socioculturais na obra A Caverna (2000), de José Saramago. A partir da realidade literária retratada, almeja-se fortalecer e delinear a construção do objeto da pesquisa em processo, donde os aportes teóricos fundamentam-se à luz da perspectiva sociológica da cultura apregoada por Pierre Bourdieu. Uma sociologia reflexiva da literatura é questionadora das relações travadas no universo de produção da obra e pressupõe uma sócioanálise de seus aspectos ideológicos e histórico-culturais. Enfoca-se o estudo dos saberes socioculturais intrínsecos à arte e à formação humana; ambas entrelaçadas às estruturas sociais, aos campos de produção cultural e às sensibilidades individuais e coletivas.
O trabalho teve como objetivo analisar o processo de uso do Livro Didático (LD) por professores de Ciências e Biologia da Rede Estadual de Ensino de Terenos, MS. Os sujeitos foram professores de Ciências e/ou Biologia, diretores e coordenadores. Os dados foram coletados por intermédio de observação não participante, entrevista semiestruturada e análise de documentos do professor, do aluno, da escola e da Secretaria de Estado de Educação. Os resultados indicaram que o LD é usado com muita frequência pelos professores nos planejamentos, na elaboração de atividades/exercícios e provas. Durante as aulas o LD é usado para a elaboração de resumos, cópias, resolução de exercícios e raramente para leitura ou como sugestão de realização de experimentos. Eventualmente o LD também é usado para manter a disciplina.
O objetivo aqui é entender os desdobramentos do construto teórico de Vigotski para a compreensão do processo de escolarização. Para isso realizou-se a pesquisa teórica, buscando os fundamentos da Psicologia Histórico-Cultural na relação com o processo educativo. Verificou-se que a origem das funções psicológicas superiores está no domínio dos instrumentos culturais. A linguagem é o instrumento cultural que caracteriza o comportamento superior humano por intelectualizar e complexificar as elaborações psíquicas, engendrando desenvolvimento. O domínio da linguagem escrita aprofunda esse processo por colocar a criança em uma relação de abstração e de operação de conceitos. O processo de escolarização oportuniza a apropriação dos conceitos científicos gerando mudanças na constituição das funções psíquicas superiores.
