O autor faz uma discussão dos movimentos de cultura e cultura popular nascidos em 1960, destacando o diferencial qualitativo em relação as campanhas contra o analfabetismo realizadas desde os anos de 1940, segundo o autor o que faz esse diferencial é o compromisso assumido em favor das classes populares, urbanas e rurais. O foco do livro é o MEB – Movimento de Educação de Base, que expressa o deslocamento da igreja Católica em favor das classes populares, as propostas de educação de base iniciadas no MEB são bastante tradicionais inicialmente, mas após dois anos de existência o movimento dá um salto, redefinindo seus objetivos e reviu sua metodologia em função de uma nova opção ideológica.
Projeto desenvolvido com apoio do CNPq, pela Fundação Getúlio Vargas, Instituto de Estudos Avançados em Educação. Elaborado por Osmar Fávero é um relato da história do MEB, de 1961 a 1971. Listagem dos documentos do período de 1961 a 1971 em anexo.
O documento apresenta as ideias geradoras sobre; Cultura Popular segundo os autores: Estevam Martins e Ferreira Gullar. Conceitos assumidos; pelo CPC da UNE, manifesto de 1962, MEB e MCP. Sistema Paulo Freire; conscientização e alfabetização: uma nova visão do processo; fundamentação teórica do Sistema Paulo Freire de Educação; Educação de adultos e unificação da cultura; conscientização e alfabetização: uma visão prática do sistema Paulo Freire. Movimento de Educação de Base; educação e conscientização, visão do trabalho educativo, relatório do II Encontro de Animação Popular, Animação Popular. Esforço de União e Integração; Encontro Nacional de Alfabetização e Cultura Popular/Resoluções. Revisão dos anos 60, nos anos 60; Cultura Popular: esboço de uma resenha critica.
Trata-se de uma apostila que reúne 5 textos: Subdesenvolvimento, Educação de Base, Evolução da Educação de Base e do Desenvolvimento Comunitário, Caravana Popular de Cultura e a Cultura Popular. Essa apostila foi subdividida em outras partes por conter datas diferentes e autores diferentes.