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XI Encontro de Pesquisa em Educação da Região Sudeste Com objeto digital
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A pedagogia da alternância no projovem campo em minas gerais: desafios e perspectivas.

Nesse artigo, decorrente do Programa de Estudos Novas Faces da Pedagogia da Alternância na Educação do Campo, nosso propósito é caracterizar o Programa Projovem Campo em Minas Gerais e analisar as representações sociais sobre a Alternância construídas pelos (as) educadores (as) – coordenadoras e professores (as) do Programa.

A participação das professoras primárias na construção da cultura escolar no oeste paulista: a implantação dos grupos escolares na região de Presidente Prudente/SP (1925-1960).

O texto apresenta resultados de uma pesquisa de doutorado pretende apresentar e analisar as contribuições do gênero feminino, especialmente das professoras primárias, na construção da educação escolarizada no período de implantação e edificação dos primeiros grupos escolares da região de Presidente Prudente-SP.

Juventude e EJA: uma compreensão desses sujeitos no município de Vitória/ES.

Eixo 4. presente artigo tem como foco de análise a interface entre juventude e Educação de Jovens e Adultos (EJA), tendo como lócus de pesquisa as Escolas Municipais de Ensino Fundamental “Admardo Serafim de Oliveira” e Neusa Nunes Gomes”, espaços de pesquisa do Programa de Pesquisa em rede Observatório da Educação (OBEDUC) Edital Capes 049/2012. A EJA é uma conquista da sociedade brasileira; sua concepção como direito humano vem acontecendo de forma gradativa a partir da Constituição de 1988, em um processo de democratização, momento em que o poder público reconhece a demanda de jovens e adultos à escolarização fundamental (Haddad, 2007). A conquista maior, expressa nessa constituição, foi a declaração do ensino fundamental como direito público subjetivo (Fávero, 2011). O avanço nessa concepção de EJA como direito, significa para nós o reconhecimento da garantia do alcance por parte da população dos bens acumulados historicamente, e que a garantia do direito a educação passa pela elevação da escolaridade da população e pela luta contra o analfabetismo que ainda resiste no país. Na perspectiva do direito à educação, entendemos os estudantes que compõem as salas de aula de EJA como aqueles sujeitos que, além de excluídos da escola, possuem como trajetória escolar as idas e vindas para dentro desse espaço, e, além do que lhes foi negado, são sujeitos que, a partir de diferentes trajetórias, constituem-se como sujeitos históricos. Além do pertencimento às camadas populares, outros fatores contribuem na diversificação desse público: gênero, etnia, pertencimento a zonas urbanas ou rurais, serem pessoas com deficiências, orientação/identidade sexual, a diversidade religiosa, ou seja, uma composição de características que fazem com que os estudantes da EJA sejam reconhecidos nessa diversidade. Há ainda o histórico pessoal de cada um desses indivíduos, ou de cada grupo, nos contextos de suas lutas, suas formas de organização ou grupos de interesse.

O processo de aquisição da leitura e da escrita em Língua Portuguesa.

O texto apresenta uma síntese acerca do processo de aquisição da leitura e da escrita em Língua Portuguesa por surdos tem sido objeto de estudo e de preocupação entre os pesquisadores da área. O autor destaca a precariedade de acesso à apropriação da linguagem escrita e as inadequadas condições a que a maioria dos surdos é exposta colocam-se como um desafio a ser enfrentado.

“Eu só olho”: apropriação de práticas de numeramento por estudantes da EJA.

Eixo 4. Este artigo busca compreender as posições assumidas pelos estudantes diante de uma atividade escolar de matemática, entendendo que tais posições se forjam numa atitude responsiva desses sujeitos em relação às práticas sociais de numeramento propostas pela escola. O texto destaca que o ensino de conhecimentos matemáticos envolve disposição e recursos para estabelecer, na interação pedagógica, espaço para o diálogo entre compreensões e posicionamentos. Nesse artigo, é analisado um evento de numeramento integrante dos dados referentes à pesquisa de mestrado por mim desenvolvida, a qual se filia à perspectiva teórica apresentada acima. Tal investigação procurou compreender os modos como alunos e alunas da EJA significam as práticas escolares letradas e numeradas.

A africanidade no currículo: a lei federal nº 10.639/03 e as práticas curriculares de escolas públicas de Sabará/MG.

Eixo 3. Este trabalho investigou como a escola, enquanto espaço sociocultural, relaciona-se com a diversidade histórico-cultural na qual se encontra. A finalidade da pesquisa foi perceber se a diversidade local alcançava o trabalho com a temática racial em sala de aula, e como a escola abordava Lei nº 10.639/03.

A educação ambiental na trajetória de outras lógicas: pelos terreiros da umbanda.

Eixo 6. O trabalho em questão é um recorte da pesquisa vinculada à Linha de pesquisa: Currículo, Cultura e Formação de Educadores, com foco na Educação Ambiental, para o doutoramento, entre os anos de 2011 a 2013, ainda em andamento. A pesquisa tem inspiração na tendência da Educação Ambiental pós-crítica e prioriza analisar os modos de fabricação impostos pelo capitalismo excludente. Investiga a racionalidade herdada da sociedade moderna e a lógica dos referenciais da matriz africana, em específico a lógica vivida nos Terreiros da Umbanda. A tendência pós-crítica da Educação Ambiental considera que o conhecimento cotidiano das pessoas ou o conhecimento popular é tão importante quanto o conhecimento formal ou Científico. A aposta é que ambos estão envolvidos numa complexa rede que busca produzir certo tipo de subjetividade. Logo, essa tendência se coloca em oposição à tendência Conservacionista e Instrumental da Educação Ambiental propagada em alguns programas oficiais. Importa para o paradigma da Educação Ambiental desta vertente não considerar a polifonia das vozes que historicamente foram silenciadas, estereotipadas, como as etnias minoritárias, por exemplo: o mundo feminino, as sexualidades, as pessoas com deficiências físicas e/ou psíquicas, as vozes dos chamados terceiro mundo, as culturas infantis, juvenis e dos idosos, as pessoas de baixa renda, os povos pobres, negros e indígenas, e os povos que praticam religiões de matrizes Africanas.

A integração entre ensino técnico e a educação de jovens e adultos no direito educacional.

Eixo 4. O artigo apresenta uma síntese teórica da educação profissional na Educação de Jovens e Adultos. O texto apresenta os desafios e potencialidades da integração dos cursos técnicos com a realidade dos sujeitos da EJA. Apesar de os documentos oficiais ressaltarem a necessidade de favorecer entre os alunos do EJA o aprendizado para a formação social e profissional, também está salientada a formação de pessoas críticas, com habilidade para analisar as demandas de um mundo heterogêneo em constantes mudanças, incluindo as competências profissionais. Entretanto, o que se nota, na prática, são sujeitos sem interesse na cultura geral, mas procurando somente uma certificação profissional, com a finalidade de conseguirem uma vaga no mundo do trabalho.

Lugares-tempos em narrativas de uma educação ambiental pós-colonial no sítio dos crioulos.

Eixo 6. Esta pesquisa é sobre os silenciamentos e significados que acontecem no espaço do convívio cotidiano da comunidade quilombola Sítio dos Crioulos, situada em Jerônimo Monteiro, cidade ao sul do E.S. Como os saberesfazeres praticados estão expressos naquela comunidade? Pode ela apresentar algo novo para o campo ambiental e algo que renove interculturalmente as relações de saberes? A discussão proposta está centrada em suas maneiras de se constituírem através de outros sentidos que não de uma educação ambiental 1 etnocêntrica de salvaguarda do mundo e que acabam se reduzindo a novos preceitos civilizacionais que modelam uma outra-nova sociedade. O fio condutor deste trabalho é: fazer uma leitura de mundo a partir de e com o Outro, na compreensão das formas de saberes produzidas no/com o Sítio dos Crioulos, assim como suas narrativas e estórias nas articulações da relação tempo-espaço, no encadeamento de uma educação ambiental que está dentro e fora da escola. Também do movimento etnográfico 2 de estranhamento e aproximação a partir dessa premissa de alteridades. Dos possíveis paralelismos e abismos culturais que nos unem e separam. Do sintoma do que é hoje o sentido do ambiental e dos discursos que dele são produzidos e reproduzidos. Mas o que será o ambiental para esses Outros? Como eles praticam esse sentido, e se é que há algum sentido para eles. E se tiverem, como vivenciam? Como seus saberes e práticas são exercitados e experimentados em suas vidas?

Práticas pedagógicas: as educadoras negras e a superação do racismo.

Eixo 3. O artigo apresenta uma síntese teórica sobre a situação da educação dos negros do Brasil com destaque para a situação desigual que se acentua sobre a mulheres negras. O trabalho é pautado em pesquisas na legislação brasileira e e em entrevistas com professoras negras. este trabalho, observamos nas falas das professoras a preocupação em tentar fazer algo para implementar a Lei 10.639/03 nas escolas onde trabalham, visando a superação dos preconceitos vividos pelos alunos negros na escola. Muito já foi feito, principalmente pelo Movimento Negro, mas a batalha na Educação Brasileira está apenas começando, já que a Lei 10.639/03 completou 10 anos em 2013, e pouco se pôde observar em relação à questão da conscientização e importância em aplicar tal medida nas escolas. As entrevistas foram riquíssimas, pode-se observar nas respectivas falas, a importância do tema exposto.
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