Item 119 - Juventude e EJA: uma compreensão desses sujeitos no município de Vitória/ES.

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BR CMV-GO EPT-DSE-119

Título

Juventude e EJA: uma compreensão desses sujeitos no município de Vitória/ES.

Data(s)

  • 2014-10 (Criação)

Nível de descrição

Item

Dimensão e suporte

10 p.

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Âmbito e conteúdo

Eixo 4. presente artigo tem como foco de análise a interface entre juventude e Educação de Jovens e Adultos (EJA), tendo como lócus de pesquisa as Escolas Municipais de Ensino Fundamental “Admardo Serafim de Oliveira” e Neusa Nunes Gomes”, espaços de pesquisa do Programa de Pesquisa em rede Observatório da Educação (OBEDUC) Edital Capes 049/2012. A EJA é uma conquista da sociedade brasileira; sua concepção como direito humano vem acontecendo de forma gradativa a partir da Constituição de 1988, em um processo de democratização, momento em que o poder público reconhece a demanda de jovens e adultos à escolarização fundamental (Haddad, 2007). A conquista maior, expressa nessa constituição, foi a declaração do ensino fundamental como direito público subjetivo (Fávero, 2011). O avanço nessa concepção de EJA como direito, significa para nós o reconhecimento da garantia do alcance por parte da população dos bens acumulados historicamente, e que a garantia do direito a educação passa pela elevação da escolaridade da população e pela luta contra o analfabetismo que ainda resiste no país. Na perspectiva do direito à educação, entendemos os estudantes que compõem as salas de aula de EJA como aqueles sujeitos que, além de excluídos da escola, possuem como trajetória escolar as idas e vindas para dentro desse espaço, e, além do que lhes foi negado, são sujeitos que, a partir de diferentes trajetórias, constituem-se como sujeitos históricos. Além do pertencimento às camadas populares, outros fatores contribuem na diversificação desse público: gênero, etnia, pertencimento a zonas urbanas ou rurais, serem pessoas com deficiências, orientação/identidade sexual, a diversidade religiosa, ou seja, uma composição de características que fazem com que os estudantes da EJA sejam reconhecidos nessa diversidade. Há ainda o histórico pessoal de cada um desses indivíduos, ou de cada grupo, nos contextos de suas lutas, suas formas de organização ou grupos de interesse.

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