Considerando que a atual sociabilidade, caracterizada como capitalista, não é um mecanismo social imutável, pois a história é construída permanentemente por meio da práxis humana, entendemos que uma nova sociedade, mais justa e menos desigual seja possível, pois a crise do capital se configura como a crise da visão de mundo moderna, mostrando que é possível construir a sociedade a partir de um outro ponto de vista que não seja o do mercado, fundado na propriedade privada e no lucro.
Nesta pesquisa discuto os estereótipos étnicos2 . Os estereótipos étnicos não vinculados à narrativa dos adultos, mas sim à narrativa das crianças. Tento observar mais de perto como as crianças fazem representações sociais dos negros e como compartilham suas crenças e valores a partir dos estereótipos étnicos. Estudos realizados no Brasil mostram que os estereótipos3 são os mais recorrentes em relação à representação sobre o negro em nossa sociedade. Por este motivo cabe, primeiramente, nesta pesquisa, perguntar sobre os estereótipos, sobre seus significados e representações na sociedade brasileira.
Este estudo se apresenta com o objetivo de analisar a importância atribuída ao diagnóstico pelo professor nesse espaço e os entraves resultantes dessa atribuição para o aluno com transtorno do espectro autista.
A literatura cientifica revela a escassez de pesquisa sobre modos pedagógicos de ensino de conteúdos acadêmicos aos alunos com autismo. Com efeito, as professoras parecem desconsiderar a necessidade de abordá-los, enfatizando mais o desenvolvimento da socialização e da comunicação,ainda expressam com frequência sentimentos de impotência profissional para ensiná-los e parecem conceber como impossível ou com poucas possibilidades de acontecer/efetivar-se o aprendizado desses alunos. Sobre isso, indagamos:Quais modos de organização pedagógica viabilizam, para um aluno com autismo, a aprendizagem de conteúdos acadêmicos?
Pensar na discussão do multiculturalismo é adentrar o território das diferenças, nas quais os princípios norteadores resultam das incessantes lutas dos marginalizados pelo direito à cidadania, especialmente os movimentos negros, ou seja, advém das reivindicações e vivências dos sujeitos que sentiram na pele o triste sabor do preconceito e da discriminação bojo das sociedades das quais fazem parte.
Na sociedade heterogênea, globalizada e cada vez mais exigente, combater o analfabetismo e fortalecer a Educação de Jovens e Adultos - EJA -, além de saldar uma dívida social, econômica e histórica com quem não teve direito ao acesso e permanência à educação durante a infância e juventude, constitui-se um dever do Estado.
Perscrutar os caminhos da memória de sujeitos que vivem num território como a Amazônia marcado pela precariedade social, econômica e política, revela-nos, além do modo de vida, costumes e características do ser humano (homem) amazônico, ressentimentos acumulados no tempo e sofrimentos silenciados devido à falta de canais para que pudessem se exprimir publicamente.