O livro apresenta sete artigos de pessoas envolvidas em projetos, experiências e movimentos ocorridos na década de 1960, momento em que se começou a criar um espaço de prática política e popular por meio da educação, com importante participação de Paulo Freire, que cria um Método de alfabetização que se espalha pelas regiões brasileiras.
É um estudo “sobre a questão dos assentamentos rurais de Goiás nos anos 80. O tema é abordado de forma crítica e engajada, apoiado por uma ampla pesquisa bibliográfica e por depoimentos dos próprios assentados. O trabalho analisa ocupações de terra do Mosquito, Rancho Grande e São João da Lavrinha, no município de Goiás; Retiro e Velha, no município de Itapirapuã; e Rio Paraíso, no município de Jataí. (considerações de Barsanufo Gomides Borges).
O Almanach apresenta de acordo com Araújo (1978 pg. 7) “dados sobre a instituição pública e a demografia da Província, glosados, em confronto com os congêneres da atualidade.” Informa sobre a província de Goyaz, comarcas, vilas, distritos e a origem de seus habitantes.
O livro foi organizado em estilo Almanaque, que descreve o território, os rios, montanhas e um breve histórico da fundação de algumas cidades mais antigas do estado de Goiás. No final do livro, em anexo um mapa do território de Goiás em 1902.
O autor faz um estudo que busca mostras o contraste entre poder e riqueza dos Estados Unidos e Canadá e pobreza e dependência dos outros países da América, buscando na história a explicação para o destino dos povos da América Latina, encontrando chaves para o entendimento da situação atual e vislumbrando soluções para o futuro.
O livro apesenta resultados de uma pesquisa que após a problematização foi eleita uma das várias tipologias aplicáveis ao catolicismo brasileiro, colocando em evidência a Igreja Neo-Cristandade, destacando algumas características desse modelo e analisando a visão da Igreja as camadas populares e a concorrência de outras religiões e seitas. O livro apresenta ainda uma abordagem sobre o declínio da Igreja na Neo-Cristandade, destacando os elos com o Estado por meio da constituição de 1946. Na quarta parte a autora identifica uma solução encontrada pela Igreja para os problemas gerados pelo capitalismo e pelo socialismo, entre outros.
Um dos mais tocantes e importantes relatos sobre os horrores da ditadura militar, Batismo de sangue é acrescido de informações novas e relevantes. Frei Betto, o autor deste documento histórico, compartilha suas descobertas recentes sobre as circunstâncias da morte de Carlos Marighella, líder da Ação Libertadora Nacional (ALN) assassinado em 1969. Fica ainda mais forte a tese de que aquele crime fora planejado de modo a não apenas eliminar o maior inimigo do regime militar, mas também jogar a esquerda contra os frades dominicanos, enfraquecendo a oposição à ditadura. Do dia para a noite, os religiosos passaram de colaboradores da guerrilha a traidores, graças a uma farsa muito bem tecida pelo Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Deops). É o que diz Frei Betto nesta que ele atesta ser a versão definitiva de sua obra, vencedora do Prêmio Jabuti de melhor livro de memórias de 1982.
A autora apresenta a biografia do sociólogo Betinho, recuperando os pontos de cruzamento entre sua trajetória e os acontecimentos políticos de que fora protagonista.
“A obra representa um esforço para conhecer a situação dos projetos de assentamento João de Deus, em Silvânia- GO, Barro Amarelo, em Abadiânia- GO e São João da Lavrinha, na cidade de Goiás- GO, decorrentes das ações do I Plano Nacional de Reforma Agrária da Nova República (PNRA) e dos movimentos de ocupação de terra, entre 1987 e 1995. [...] fornece uma visão ampla da dinâmica produtiva e da qualidade de vida das famílias, enfatizando as semelhanças e diferenças entre um e outro assentamento, bem como as diversidades internas, enquanto unidades familiares”.( Lázaro Eurípedes Xavier)