O objetivo do presente trabalho é refletir a escolarização e acesso de estudantes surdos ao Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). É uma pesquisa descritivo-analítica com base documental realizada pela análise dos microdados do Enem e do Censo da Educação Superior (2011 a 2013) referentes aos estudantes surdos.
Eixo 4. Apresenta a proposta de pesquisa em andamento junto ao Programa de Pós-Graduação: Conhecimento e Inclusão Social – FaE/UFMG, a qual tem como objetivo central analisar casos de egressos/as da EJA no ensino superior público, no estado da Bahia e as condições de permanência, bem como traz dados ainda iniciais, obtidos nos primeiros contatos o campo empírico. A pesquisa está sendo realizada em dois campi da Universidade do Estado da Bahia – UNEB: campus X e XVIII. Os sujeitos são estudantes dos cursos de licenciaturas, matriculados regularmente. A pesquisa, de natureza qualitativa, encontra-se ancorada em dois instrumentos básicos, quais sejam: a entrevista narrativa e o grupo de discussão. Acredita-se que o resultado de pesquisas como a que está sendo proposta, pode discutir a criação de políticas públicas que visem garantir não só a inserção no ensino superior de demandas tão específicas, como os/as egressos da EJA, mas, sobretudo, a sua permanência na universidade.
Eixo 7. O presente artigo visa apresentar a relação dos jovens surdos brasileiros com o ingresso e a permanência no Ensino Superior, apontando as conquistas, em termos de legislações, desse grupo historicamente estigmatizado e algumas questões sobre as dificuldades enfrentadas no ingresso e nas relações sociais no meio universitário.
Se as discussões acerca da formação, carreira e profissionalização docente é ainda uma temática emergente no campo das pesquisas educacionais, quando nos voltamos, então, para a temática “acesso e permanência do negro na profissão docente no ensino superior”, percebemos o quanto é necessária essa discussão, especialmente, porque ainda impera no contexto brasileiro a distância entre negros e brancos no tocante à democratização da educação e, por conseguinte, do acesso às posições sociais e às carreiras profissionais de melhor prestígio e melhor remuneradas.
Hodiernamente, no campo da educação, muitos desafios são postos. Diante do atual estágio de mudança vivenciado pela sociedade, em que os novos arranjos políticos, sociais e econômicos transformam a realidade com rapidez. Essas mudanças trazem em si vários desafios, dos quais um dos mais urgentes e, ao mesmo tempo, mais necessários, é o desafio da inclusão de pessoas com deficiência na sociedade.
O presente artigo sintetiza uma pesquisa feita sobre a inclusão de alunos com deficiência visual na educação superior a partir do relato de experiência de uma aluna cega no curso de licenciatura em matemática na Universidade Federal do Ceará (UFC) na modalidade semipresencial ou educação a distância (EaD).
A diversidade e o reconhecimento identitário da classe camponesa se constituem como elementos indispensáveis na construção da política pública da Educação do Campo e como parte desta, o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA), os quais se constituem como importante marco da luta camponesa em nosso país.
A sociedade brasileira sempre acreditou no mito da democracia racial, tão bem escrito e amplamente divulgado no exterior por importantes antropólogos brasileiros (GUIMARÃES, 2004). A ideia de que todos conviviam harmoniosamente apesar de mais três séculos de escravidão no Brasil para muitos estrangeiros se apresentava como um paraíso que precisava ser conhecido, impulsionando muitos estudiosos a desenvolverem trabalhos no país durante o século XX como ocorreu com o Projeto UNESCO de Relações Raciais, do começo dos anos 1950.
Um sistema de cotas é a uma medida governamental que delimita uma reserva de vagas em instituições privadas ou públicas, para determinados segmentos sociais que sofrem ou sofreram algum tipo de exclusão.
A equidade na educação passa pela inclusão dos alunos com deficiência em todas as etapas de ensino. A educação para pessoas com deficiência no Brasil com foco na educação superior ainda é recente, devido às dificuldades enfrentadas por essas pessoas na inclusão em sua escolarização no ensino básico e, consequentemente, a continuidade dos estudos no nível superior, bem como as barreiras existentes no acesso, ingresso, permanência e conclusão do curso nas Instituições de Ensino Superior (IES).