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XI Encontro de Pesquisa em Educação da Região Sudeste Com objeto digital
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“Eu só olho”: apropriação de práticas de numeramento por estudantes da EJA.

Eixo 4. Este artigo busca compreender as posições assumidas pelos estudantes diante de uma atividade escolar de matemática, entendendo que tais posições se forjam numa atitude responsiva desses sujeitos em relação às práticas sociais de numeramento propostas pela escola. O texto destaca que o ensino de conhecimentos matemáticos envolve disposição e recursos para estabelecer, na interação pedagógica, espaço para o diálogo entre compreensões e posicionamentos. Nesse artigo, é analisado um evento de numeramento integrante dos dados referentes à pesquisa de mestrado por mim desenvolvida, a qual se filia à perspectiva teórica apresentada acima. Tal investigação procurou compreender os modos como alunos e alunas da EJA significam as práticas escolares letradas e numeradas.

A africanidade no currículo: a lei federal nº 10.639/03 e as práticas curriculares de escolas públicas de Sabará/MG.

Eixo 3. Este trabalho investigou como a escola, enquanto espaço sociocultural, relaciona-se com a diversidade histórico-cultural na qual se encontra. A finalidade da pesquisa foi perceber se a diversidade local alcançava o trabalho com a temática racial em sala de aula, e como a escola abordava Lei nº 10.639/03.

A educação ambiental na trajetória de outras lógicas: pelos terreiros da umbanda.

Eixo 6. O trabalho em questão é um recorte da pesquisa vinculada à Linha de pesquisa: Currículo, Cultura e Formação de Educadores, com foco na Educação Ambiental, para o doutoramento, entre os anos de 2011 a 2013, ainda em andamento. A pesquisa tem inspiração na tendência da Educação Ambiental pós-crítica e prioriza analisar os modos de fabricação impostos pelo capitalismo excludente. Investiga a racionalidade herdada da sociedade moderna e a lógica dos referenciais da matriz africana, em específico a lógica vivida nos Terreiros da Umbanda. A tendência pós-crítica da Educação Ambiental considera que o conhecimento cotidiano das pessoas ou o conhecimento popular é tão importante quanto o conhecimento formal ou Científico. A aposta é que ambos estão envolvidos numa complexa rede que busca produzir certo tipo de subjetividade. Logo, essa tendência se coloca em oposição à tendência Conservacionista e Instrumental da Educação Ambiental propagada em alguns programas oficiais. Importa para o paradigma da Educação Ambiental desta vertente não considerar a polifonia das vozes que historicamente foram silenciadas, estereotipadas, como as etnias minoritárias, por exemplo: o mundo feminino, as sexualidades, as pessoas com deficiências físicas e/ou psíquicas, as vozes dos chamados terceiro mundo, as culturas infantis, juvenis e dos idosos, as pessoas de baixa renda, os povos pobres, negros e indígenas, e os povos que praticam religiões de matrizes Africanas.

A escola pública carioca e a construção do jovem perigoso.

O texto apresenta algumas reflexões de uma pesquisa que realizo no campo educacional, no âmbito da rede municipal de ensino do município do Rio de Janeiro, onde atuo como psicóloga no Programa Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares (Proinape).

A integração entre ensino técnico e a educação de jovens e adultos no direito educacional.

Eixo 4. O artigo apresenta uma síntese teórica da educação profissional na Educação de Jovens e Adultos. O texto apresenta os desafios e potencialidades da integração dos cursos técnicos com a realidade dos sujeitos da EJA. Apesar de os documentos oficiais ressaltarem a necessidade de favorecer entre os alunos do EJA o aprendizado para a formação social e profissional, também está salientada a formação de pessoas críticas, com habilidade para analisar as demandas de um mundo heterogêneo em constantes mudanças, incluindo as competências profissionais. Entretanto, o que se nota, na prática, são sujeitos sem interesse na cultura geral, mas procurando somente uma certificação profissional, com a finalidade de conseguirem uma vaga no mundo do trabalho.

A participação das professoras primárias na construção da cultura escolar no oeste paulista: a implantação dos grupos escolares na região de Presidente Prudente/SP (1925-1960).

O texto apresenta resultados de uma pesquisa de doutorado pretende apresentar e analisar as contribuições do gênero feminino, especialmente das professoras primárias, na construção da educação escolarizada no período de implantação e edificação dos primeiros grupos escolares da região de Presidente Prudente-SP.

A pedagogia da alternância no projovem campo em minas gerais: desafios e perspectivas.

Nesse artigo, decorrente do Programa de Estudos Novas Faces da Pedagogia da Alternância na Educação do Campo, nosso propósito é caracterizar o Programa Projovem Campo em Minas Gerais e analisar as representações sociais sobre a Alternância construídas pelos (as) educadores (as) – coordenadoras e professores (as) do Programa.

Educação ambiental entre brincadeiras com os mascarados do congo nas oficinas culturais com cotidianos escolares.

Este artigo é resultado de uma pesquisa de Mestrado1(RAMOS, 2013) no exercício de escrever e tentar “pegar a semente da palavra”, com as redes de conversações tecidas entre encontros e brincadeiras dos Mascarados do Congo nas Oficinas Culturais (OCs). Nosso objetivo foi cartografar e problematizar a produção dos Mascarados do Congo de Roda D’Água, Cariacica/ES.

Interações sociais no contexto pedagógico e o aluno autista.

eIXO 7. Este texto tematiza os processos de significação vividos por sujeitos autistas nas interações sociais que estabelecem com os outros de seu grupo social. O objetivo principal do estudo realizado foi problematizar as interações sociais que envolvem a criança autista no contexto pedagógico.

Juventude e EJA: uma compreensão desses sujeitos no município de Vitória/ES.

Eixo 4. presente artigo tem como foco de análise a interface entre juventude e Educação de Jovens e Adultos (EJA), tendo como lócus de pesquisa as Escolas Municipais de Ensino Fundamental “Admardo Serafim de Oliveira” e Neusa Nunes Gomes”, espaços de pesquisa do Programa de Pesquisa em rede Observatório da Educação (OBEDUC) Edital Capes 049/2012. A EJA é uma conquista da sociedade brasileira; sua concepção como direito humano vem acontecendo de forma gradativa a partir da Constituição de 1988, em um processo de democratização, momento em que o poder público reconhece a demanda de jovens e adultos à escolarização fundamental (Haddad, 2007). A conquista maior, expressa nessa constituição, foi a declaração do ensino fundamental como direito público subjetivo (Fávero, 2011). O avanço nessa concepção de EJA como direito, significa para nós o reconhecimento da garantia do alcance por parte da população dos bens acumulados historicamente, e que a garantia do direito a educação passa pela elevação da escolaridade da população e pela luta contra o analfabetismo que ainda resiste no país. Na perspectiva do direito à educação, entendemos os estudantes que compõem as salas de aula de EJA como aqueles sujeitos que, além de excluídos da escola, possuem como trajetória escolar as idas e vindas para dentro desse espaço, e, além do que lhes foi negado, são sujeitos que, a partir de diferentes trajetórias, constituem-se como sujeitos históricos. Além do pertencimento às camadas populares, outros fatores contribuem na diversificação desse público: gênero, etnia, pertencimento a zonas urbanas ou rurais, serem pessoas com deficiências, orientação/identidade sexual, a diversidade religiosa, ou seja, uma composição de características que fazem com que os estudantes da EJA sejam reconhecidos nessa diversidade. Há ainda o histórico pessoal de cada um desses indivíduos, ou de cada grupo, nos contextos de suas lutas, suas formas de organização ou grupos de interesse.
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