O livro relata as experiências vivenciadas pela escola radiofônica de Natal durante os anos de 1960 a 1966, trabalho considerado como um dos pioneiros no Brasil, em conjunto com a Igreja Católica, dando origens a outros trabalhos, como o Movimento de Educação de Base. Havia uma perspectiva de alfabetizar a população no sentido de conscientizá-la quanto ao seu papel enquanto sujeitos históricos. Esse período é considerados pelos autores como um dos momentos mais ricos dos movimentos de alfabetização de adultos, não somente pela produção de conhecimentos, como também pelos laços afetivos que envolveram o trabalho.
A autora apresenta a biografia do sociólogo Betinho, recuperando os pontos de cruzamento entre sua trajetória e os acontecimentos políticos de que fora protagonista.
O autor faz uma discussão dos movimentos de cultura e cultura popular nascidos em 1960, destacando o diferencial qualitativo em relação as campanhas contra o analfabetismo realizadas desde os anos de 1940, segundo o autor o que faz esse diferencial é o compromisso assumido em favor das classes populares, urbanas e rurais. O foco do livro é o MEB – Movimento de Educação de Base, que expressa o deslocamento da igreja Católica em favor das classes populares, as propostas de educação de base iniciadas no MEB são bastante tradicionais inicialmente, mas após dois anos de existência o movimento dá um salto, redefinindo seus objetivos e reviu sua metodologia em função de uma nova opção ideológica.
Essa obra faz parte da monografia do autor, formado em Comunicação pela UFRJ, em 1997. O autor apresenta alguns questionamentos sobre a atuação de alguns movimentos entre eles qual foi a “Contribuição do MEB? Por que o Projeto Minerva não teve continuidade? O que foi o Sistema de Rádio Educativo Nacional?” a resposta a estas questões são apresentadas no decorrer da leitura.
Nessa coletânea foram reunidos os documentos do Partido Comunista Brasileiro no período de 1960 à 1975. São destacados o V e o VI Congressos do Partido. Apresenta a luta contra a ditadura fascista.
O autor traça um abrangente panorama do rádio educativo no Brasil. Considerando que o Brasil apresenta proporções continentais com grande desigualdade social, onde apenas uma pequena parcela da população tem acesso às condições mínimas de educação, os meios de comunicação tiveram uma grande participação nos projetos voltados para educação popular. O livro faz uma analise da educação pelo rádio no Brasil, mostrando os principais projetos realizados e seus resultados.
A obra sintetiza algumas das dissertações produzidas pelo mestrado em história da UFG. “O tempo da formação dos Arraiais, das vilas, das cidades, principalmente das cidades, é o tema deste livro” Organizador Nasr Fayad Chaul.
“Essa obra é fruto da dissertação de mestrado Centralismo político e tradição histórica da cidade de Goiás a Goiânia: 1930 – 1978. [...] Nesse trabalho abordamos, entre outros temas, a questão da transferência da capital da cidade de Goiás e em Goiânia, foram levantadas algumas fontes [...]num texto mais acessível, atendendo alunos dos ensinos fundamental e médio. (Editora).
“É um significativo trabalho de investigação histórica e sociológica que retrata o domínio exercido pela figura do “coronel”, como expressão política, econômica e social de uma época, no marco do seu território de influência [...] nos leva a entender o significado da condição periférica imposta ao Estado de Goiás pela política do governo central da República, como atitude de descaso com a unidade federada, em forma de isolacionismo”. (Horieste Gomes).
O autor faz um apanhando em busca de reconstruir as histórias e memórias da educação na Paraíba, entre 1961 e 1970, investigando duas campanhas de alfabetização de Jovens e Adultos: O Sistema Rádio-Educativo da Paraíba (Sirepa) – 1959- 1969 – e a Cruzada da Ação Básica Cristã (Cruzada ABC) – 1964/1966- 1970. O autor se utiliza de fontes escritas e orais, teoricamente o autor se inspirou em alguns termos conceituais e Foucaut, com um olhar histórico focado no pré e no pós golpe de 1964 no Brasil.