É notável a alteração que tem ocorrido nos estudos que contemplam a diversidade da sociedade brasileira. Àqueles que privilegiam um olhar para as classes sociais, os aspectos políticos, em uma abordagem macro, somam os que desejam recortar experiências sociais e históricas de sujeitos dantes desprivilegiados, como exemplo, os pretos, os indígenas, as pessoas com necessidades especiais e as mulheres, em uma abordagem micro, em uma abordagem histórico-cultural, dando voz às pessoas comuns.
Este ensaio objetiva discutir o uso da narrativa na pesquisa com o cotidiano como uma metodologia que permite discutir acontecimentos passados a partir da memória dos seus sujeitos. Neste caso, uso como amparo a pesquisa realizada a respeito da formação docente na Campanha de pé no chão também se aprende a ler, desenvolvida no Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
O reconhecimento da Educação de Jovens e Adultos (EJA), enquanto um campo educacional comprometido com o desenvolvimento social e intelectual dos sujeitos que não tiveram acesso ou não complementaram a sua escolarização, por razões históricas e sociais, deve ter como princípio o reconhecimento das especificidades dos sujeitos que ocupam esse espaço educacional, que pode constituir-se como um mecanismo de rompimento do fatalismo descrito no parágrafo anterior.
O Trabalho selecionado apresenta a pesquisa que nasceu da intenção de contribuir com os debates e reflexões já existentes sobre o caráter educativo das Ligas. No início, objetivávamos analisar as práticas educativas da primeira Liga Camponesa, a Liga de Galiléia.
Perscrutar os caminhos da memória de sujeitos que vivem num território como a Amazônia marcado pela precariedade social, econômica e política, revela-nos, além do modo de vida, costumes e características do ser humano (homem) amazônico, ressentimentos acumulados no tempo e sofrimentos silenciados devido à falta de canais para que pudessem se exprimir publicamente.
O texto busca resgatar memórias escolares de estudantes que se tornaram professoras na cidade de Tubarão/SC e que hoje se autodefinem como transexuais e refletir sobre o acolhimento (ou não) de suas diferenças em um processo paulatino de feminilização de corpos e de identidade de gênero.
Notícia sobre a comissão especial formada para julgar os pedidos de indenizações vítimas da ditadura, em Goiás. Dentre a lista dos 316 nomes aprovados pela comissão encontra-se o nome do aposentado Oscavú José Coelho.
Trata-se de um documento a ser apresentado aos senhores membros do CDN, tratando do momento histórico vivido pelo Brasil, considerado por eles como um retrocesso histórico, no qual a Igreja é apresentada como uma perspectiva histórica de esperança.