Memória Histórica

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Goiânia: cidade pensada.

Este livro é composto por seis artigos que “procura abarcar parte da experiência goiana. Usando de instrumentais analíticos diversificados, recorrendo à história, à antropologia, à sociologia e ao urbanismo. A articulação entre mudança da capital e a construção da nação, dentro dos marcos da “Marcha para Oeste”, é tratada de modo aprofundado no Estudo de Eliane M. C. Manso Pereira. O segundo artigo de Candice Vital e Souza, a autora procura analisar os discursos proferidos e os documentos escritos por participantes do processo de construção presentes na cerimônia de inauguração[...] um acontecimento fundamental para compreender a inserção de Goiânia neste projeto de nação levado à frente pelo Estado Novo. [...] no trabalho de Gustavo Neiva Coelho, analisa-se o estilo arquitetônico que a marca Art Déco, procurando mostrar suas ligações, por um lado, com a modernização em curso na sociedade brasileira e, por outro, com o regime autoritário de Getúlio Vargas. A discussão entre progresso e sertão retorna no texto de Luiz Sérgio Duarte da Silva, agora referindo-se à articulação entre a construção de Brasília e a sociedade goiana que a envolvia.[...] Eugênio Rezende de Carvalho, por sua vez, faz um breve balanço da historiografia goiana acerca da construção da nova capital, [...] o autor procura enfatizar a riqueza de análise oferecida pela possibilidade de pensar a nova capital como utopia.[...]O livro encerra com a republicação do trabalho de Francisco Itami Campos, considerado por nós um clássico desta temática. “Mudança da Capital: uma estratégia de poder” procura reconstruir o artifício usado por Pedro Ludovico Teixeira para levar adiante este seu projeto, sempre com discurso que, apelando para conteúdos científicos, procura encobrir objetivos estritamente políticos.( palavras do Organizador da Obra Tarcísio Rodrigues Botelho).

História da transferência da capital.

“Essa obra é fruto da dissertação de mestrado Centralismo político e tradição histórica da cidade de Goiás a Goiânia: 1930 – 1978. [...] Nesse trabalho abordamos, entre outros temas, a questão da transferência da capital da cidade de Goiás e em Goiânia, foram levantadas algumas fontes [...]num texto mais acessível, atendendo alunos dos ensinos fundamental e médio. (Editora).

Educação de jovens e adultos: histórias e memórias da década de 60.

O autor faz um apanhando em busca de reconstruir as histórias e memórias da educação na Paraíba, entre 1961 e 1970, investigando duas campanhas de alfabetização de Jovens e Adultos: O Sistema Rádio-Educativo da Paraíba (Sirepa) – 1959- 1969 – e a Cruzada da Ação Básica Cristã (Cruzada ABC) – 1964/1966- 1970. O autor se utiliza de fontes escritas e orais, teoricamente o autor se inspirou em alguns termos conceituais e Foucaut, com um olhar histórico focado no pré e no pós golpe de 1964 no Brasil.

O rádio educativo no Brasil - uma visão histórica.

Essa obra faz parte da monografia do autor, formado em Comunicação pela UFRJ, em 1997. O autor apresenta alguns questionamentos sobre a atuação de alguns movimentos entre eles qual foi a “Contribuição do MEB? Por que o Projeto Minerva não teve continuidade? O que foi o Sistema de Rádio Educativo Nacional?” a resposta a estas questões são apresentadas no decorrer da leitura.

O rádio educativo no Brasil: uma visão histórica.

O autor traça um abrangente panorama do rádio educativo no Brasil. Considerando que o Brasil apresenta proporções continentais com grande desigualdade social, onde apenas uma pequena parcela da população tem acesso às condições mínimas de educação, os meios de comunicação tiveram uma grande participação nos projetos voltados para educação popular. O livro faz uma analise da educação pelo rádio no Brasil, mostrando os principais projetos realizados e seus resultados.

O colapso do populismo no Brasil.

De acordo com o autor a obra está dividida em três partes “Na primeira, apresento tanto as hipóteses principais como a descrição do conjunto dos acontecimentos políticos e econômicos, tomando-os a partir da Guerra Mundial de 1914-18. Na segunda parte, faço a apresentação dos acontecimentos e ideologias desenvolvidos debatidos no período posterior a 1930; [...] descrevo a natureza do nacionalismo, bem como o modo pelo qual este se combina com o socialismo reformista. E na terceira parte, examino o Golpe de Estado de 1964, tanto em sua estrutura como em seus desdobramentos posteriores.

Tempo de Arraes: a revolução sem violência.

Escrita em ritmo de reportagem social, entre o final de 1963 e o início de 1964, esta obra revela-nos como, em Pernambuco, um amplo movimento político – social conseguiu avançar mais do que em outros lugares e como ele se efetivava não contra o sistema enquanto tal, mas dentro dele. Focaliza os efeitos da ação de um governo, ali instalado, que não contava senão com o apoio popular, descomprometido com as forças tradicionais que sempre governaram o Estado.
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