estados e municípios. A Ciência Cognitiva da Leitura tem apresentado propostas para enfrentamento do problema. O presente artigo refere-se ao Programa de Alfabetização Alfa e Beto, sua metodologia, pressupostos teóricos e o papel do professor alfabetizador no processo de ensino e aprendizagem, com enfoque para o desenvolvimento de habilidades metafonológicas e metalinguísticas e a análise de conteúdo dos conceitos da alfabetização expressos no discurso do professor alfabetizador, no processo de ensino e aprendizagem da leitura e escrita, nas turmas dos 1º e 2º anos do ensino fundamental, numa pesquisa realizada com professores que atuam no programa.
O texto caracteriza o processo de internacionalização na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), ressaltando a inserção do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) no referido processo. Utiliza pesquisa documental para caracterizar a política de internacionalização bem como do CsF na UFMT.
Educação, discute os impactos da reestruturação produtiva na esfera educacional sobre o trabalho docente da rede pública estadual de Minas Gerais, a partir da década de 1990 na qual são intensificadas as reformas educacionais no Brasil. Para atingir esse propósito, metodologicamente, apoiar-se- em revisão bibliográfica da produção sobre o tema, análise de documentos legais como Constituição Federal de 1988, LDB 9.394/96, Projeto Político Pedagógico, dentre outros de suporte teórico e pesquisas empíricas. Objetiva contextualizar a Reestruturação da educação e do Trabalho docente no cenário de mundialização do capital, face às reformas educacionais, em âmbito nacional.Os dados são preliminares, pois a pesquisa encontra-se em andamento.
Por muitos anos, os negros foram excluídos da historiografia oficial brasileira, por ocuparem espaços inferiores e discriminatórios nos discursos difundidos pela elite branca que, carregada das idéias eugênicas e eurocêntricas, concebiam como adequado o papel secundário destinado a esse segmento. De acordo com Paim Pinto (1987), a carência dos estudos sistematizados sobre a educação do negro até então poderia ser explicada em decorrência do descuido de levantamentos oficiais sobre a composição racial do povo brasileiro e pela falta de informações sobre suas especificidades raciais nos diagnósticos educacionais. Entretanto, desde os primeiros anos do século XXI ocorreu o aumento de pesquisas que tratam da presença da população negra na escola numa perspectiva história. Exemplos desses estudos são as obras já publicadas de Silva , Peres , Fonseca e Müller . Esses estudos buscam apontar a presença dos negros nos diferentes períodos da história da educação brasileira, contribuindo para que a invisibilidade deste segmento seja superada.
O estudo aqui exposto compõe o grupo das recentes pesquisas envolvendo reflexões e discussões a cerca da execução da lei que obriga o ensino de história da Afro-brasileira e Africana nos currículos escolares, bem com a interlocução da temática com as demais disciplinas que o compõem. Entendendo esta lei como uma legislação educacional, para sua interpretação, partimos da reflexão sobre políticas, por entendê-la como a resultante de uma ação ampla da sociedade, também complexa, derivada de esforços coletivos, organizados e pactuados com o intuito de atender as necessidades sociais, e sendo esta regida por justiça social, é transmitida como um conjunto de ações propícias e necessárias para o bem social coletivo, se traduzindo como referência a análise das potencialidades legislativas.
Este texto apresenta algumas análises, ainda em produção para dissertação de mestrado, que incorrem em estudos acerca das complexidades social, epistemológica e ideológica presentes nas estratégias oficiais para a distribuição de conhecimento, organizadas em documentos curriculares, a saber: nacional (1997, 1998a) e; locais (2008 e 2012), estes últimos produzidos por uma rede de ensino de um estado-membro. Nos limites aqui impostos essas análises estão delineadas pelas técnicas da pesquisa bibliográfico-documental. Tal exercício está orientado pela hipótese de que esses documentos, introduzidos pelas reformas educacionais dos anos 1990, são expressões do neoliberalismo educativo na modificação do currículo ao serviço do mercado.
A criação dos planos nacionais de educação em alguns pontos caracteriza-se como propostas neoliberais que possibilitam adequações aos interesses burgueses industriais na formação humana e perpetuação do pensamento hegemônico capitalista.
Este estudo faz parte de uma pesquisa interinstitucional intitulada “Avaliação do Plano de Ações Articuladas (PAR): um estudo em municípios dos estados do Rio Grande do Norte, Pará e Minas Gerais no período de 2007 a 2012”.
Neste estudo buscou-se estabelecer relação entre as perspectivas em Educação e Educação Física. Para tanto, respeitando uma linearidade cronológica, alguns autores importantes à história e filosofia da Educação foram pesquisados e apontados neste trabalho.