Apresenta algumas reflexões filosóficas referentes às Tecnologias da Informação e Comunicação e ao ensino superior, cuja interseção é marcada por desacordos e tensões. Compreende-se por “tecnologias”, um conjunto de saberes humanos, historicamente constituído, podendo ainda cumprir a função de “extensões humanas”. Nesse sentido, são examinadas algumas questões teóricas sob um viés filosófico: considerando que a filosofia inspira as atividades e dá sentido às práticas, quando temos consciência da nossa filosofia de ensino e tecnologia, podemos articular nossa própria filosofia pessoal, o que nos ajuda a entender melhor nossa forma de agir e de pensar sobre o uso das tecnologias. Com essa compreensão, aprofunda-se no exame das filosofias de ensino e tecnologia, concluindo, de forma crítica, sobre a necessidade de reflexão para o uso das tecnologias no ensino superior.
O artigo aborda um processo didático-formativo como possibilidade de desenvolvimento docente no campo específico da educação básica, sob os aportes da Teoria da Atividade e Didática Desenvolvimental.
Este trabalho, resultado de investigação financiada pela Fapemig, de 2011 a 2103, examina aulas de história publicadas no site http://portaldoprofessor.mec.gov.br, observando como os professores têm utilizado as TICs, especialmente as mídias digitais, tanto para publicar, editar e comentar aulas de história desenvolvidas em diferentes contextos escolares, como para trabalhar com os jovens narrativas históricas escritas, orais e audiovisuais que circulam em diversos artefatos culturais contemporâneos, através de múltiplas metodologias, desde as que se baseiam no uso destas narrativas como mera ilustração de um acontecimento histórico até as que as consideram representações relacionadas a diferentes projetos e práticas sociais ou fomentam a produção e difusão, pelos estudantes, de novas narrativas a partir da coleta e análise de fontes históricas.
Esta pesquisa desenvolvida no âmbito da Linha de Pesquisa em Trabalho, Sociedade e Educação, do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Uberlândia, em nível de doutoramento, analisa as influências do modelo de organização da produção e do trabalho adotado pelo setor produtivo a partir da década de 1990. Investiga as configurações do trabalho docente no ensino superior brasileiro no setor público e privado e analisa as conexões dessas configurações com as condições mais amplas da acumulação capitalista, ou seja, a totalidade das relações capitalistas de produção. Discuti as atuais condições de trabalho do docente do ensino superior a partir desse novo processo de produção, bem como o impacto sobre questões identitárias do professor universitário e sua práxis em uma na sociedade capitalista cujo modo de produção configura o seu trabalho.
Este texto apresenta um recorte de pesquisa de mestrado desenvolvida no PPGEdu/UFMT que investiga um projeto que nasce do clamor da escola por melhor formação. O objetivo é socializar as percepções do gestor e professores nessa trajetória sobre os efeitos da formação em suas práticas e nos resultados da avaliação da escola. As questões indagadoras foram: Que análise o professor faz de sua prática antes de o projeto de formação continuada na escola iniciar? Como o professor descreve este movimento de formação, no sentido do desenvolvimento profissional e a reconstituição da identidade docente? A abordagem qualitativa permeou os trabalhos, sendo os instrumentos adotados as entrevistas e ciclos de discussão. Os resultados da pesquisa revelaram que a formação é considerada pelos professores como alicerce na melhoria da sua prática, bem como no desenvolvimento da identidade profissional.
O trabalho situa-se no contexto do Ensino Primário em Mato Grosso, particularmente no Grupo Escolar Leônidas de Matos, município de Santo Antonio de Leverger – baixada cuiabana, no período do Estado Novo.
Escola – PDE-escola, realizada no período 2004-2009, do programa do Ministério de Educação/FNDE e apresenta reflexões sobre as transformações processadas na escola, exigindo que ela reformule seus padrões de ensino, seus objetivos formativos, como também a desafia a pensar sua própria organização interna, sua gestão.
Este texto nasce das reflexões extraídas de curso ministrado na UFU pelo Professor Carlos Rodrigues Brandão, somadas a uma pesquisa documental e entrevista semiestruturada realizada pelos autores acerca dos traços da cultura africana, na cidade de Uberaba (MG). O problema central desta pesquisa é realizar uma análise acerca da forte presença da etnia africana nos hábitos, costumes, crenças, no município de Uberaba. A pesquisa aponta importantes marcas culturais de raízes africanas que auxiliam, sobremaneira, na formação cultural e aspectos históricos que definem a identidade cultural da população de Uberaba.
Trabalho e a Educação na perspectiva da experiência e da produção de saberes, buscando compreender a “sobrevivência” da Economia Popular frente à ordem do capital que tem tornado precarizado o trabalho assalariado e vem obrigando muitos trabalhadores a buscar alternativas para sobreviver e assegurar a produção material e imaterial da vida. O referencial teórico-metodológico se apoia na literatura nacional acerca dos temas: Trabalho, Educação, Economia Popular, Reestruturação Produtiva, Experiência e Produção de Saberes. O processo pedagógico também se constituí como um elemento da cultura do trabalho, sendo sua dinâmica fonte de saberes adquiridos e produzidos no próprio processo de trabalho, no qual camelos e ambulantes estão inseridos nesta perspectiva.
O presente trabalho aborda os resultados parciais de investigação sobre o contexto histórico e as circunstâncias da criação do curso de Odontologia na cidade de Uberaba, sua origem e desenvolvimento, o perfil dos mestres, sua formação e organização, os saberes compartilhados e o perfil do profissional formado (sua origem social e seu destino profissional).