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Pensando o ensino da arte: representações sociais e transposição didática, conceitos em hibridização.

representações sociais e a transposição didática para pensar o ensino da arte. Trata-se de um recorte, que mostra dados iniciais de uma pesquisa que objetiva compreender o ensino de arte da rede pública de uma cidade do interior de Goiás, a partir da identificação de representações sociais de professores sobre o ensino de arte na escola. A metodologia apresenta uma abordagem quanti-qualitativa, utilizando-se da Abordagem Estrutural das Representações Sociais, com o uso do referencial da Teoria do Núcleo Central de Abric (1998, 2003). A técnica de associação livre de palavras e entrevistas serão os recursos utilizados para a obtenção de dados. O presente estudo encontra-se em fase inicial, mas já levanta algumas problemáticas que estão apresentadas como resultados parciais da primeira etapa da pesquisa.

Formar professores em tempos de crise da profissão: um olhar sobre a atuação dos docentes da câmpus universitário da UEG de Iporá-Goiás.

Este artigo busca refletir a árdua tarefa de formar professores em tempos de crise da profissão docente, considerando o papel da instituição e do professor formador. O objeto de estudo são os professores da UEG - Câmpus Iporá, local em que são ofertados cinco cursos de licenciatura, com problemas de baixa demanda, evasão, desmotivação com a profissão buscando compreender como os professores formadores se veem nesse processo. Serão enfocados os conflitos, as condições de trabalho e as perspectivas desses profissionais com relação à instituição, a profissão docente e atuação enquanto professor formador. O estudo aponta para uma crise institucional que se constitui como o reflexo da crise de identidade, de desvalorização, baixo status social da profissão docente e também dos cursos de licenciatura.

Educação, diversidade cultural e jogos dos povos indígenas.

Povos Indígenas. Estes eventos se inserem na perspectiva dos movimentos associativistas étnicos dos povos indígenas. Estão relacionados com diferentes setores da sociedade brasileira, como Comitê Intertribal de Ciência e Memória Indígena, Ministério do Esporte, Ministério da Educação, Ministério da Justiça, FUNAI, Governo Estadual e Municipal, Universidades, ONGs, meios de comunicação, participantes indígenas e o público de maneira geral. Os Jogos propiciam locais importantes para o ensino-aprendizagem sobre diversidade cultural, práticas corporais, rituais, pinturas corporais, debates sobre diferentes temas realizados nos fóruns sociais. Educação, Jogos dos Povos Indígenas, Diversidade Cultural, Jogos Tradicionais

A expansão da escola básica no Brasil: a luta dos movimentos populares da década de 1970.

O presente artigo é o resultado de uma pesquisa concluída em 2011, de cunho bibliográfico, tendo como problema central apreender a expansão da educação básica no Brasil em sua estreita relação com o capital, o trabalho e a educação. Busca apresentar a lógica que fundamenta as ações do capital, dos trabalhadores e do Estado relativas à escola. O referencial teórico é o gramsciano referente ao americanismo e fordismo, segundo o qual toda particularidade histórica exige uma formação específica dos indivíduos, cabendo às diferentes escolas e aos diferentes intelectuais exercerem essa função em uma sociedade de classes. Os resultados encontrados permitem afirmar que, no Brasil, o processo de expansão industrial e de urbanização desordenada gestou as contradições urbanas e, nas lutas populares, o acesso à escola ganhou centralidade.

O papel das emoções na experiência de visita a um museu de ciências.

O texto apresenta os resultados do estudo de público realizado em um museu de ciências durante uma pesquisa de mestrado, na qual se realizou a produção de um artefato interativo para um museu de ciências, percorrendo desde a sua concepção até a recepção pelo público. O artefato foi uma proposta de fornecimento de uma experiência interativa com o conhecimento científico, relacionado as aves do Cerrado. Nas observações do público percebemos comportamentos e falas dos visitantes que denotaram que o contato com o artefato permitiu mais do que uma experiência intelectual com o conhecimento científico, possibilitou uma experiência estética, pelo aflorar das emoções. O museu, precisa levar em conta esse entendimento, procurando fornecer em sua exposição estímulos que sejam capazes de catalisar as emoções dos visitantes.

“[...] Quero cor de menina, essa aqui é de homem!”. Relações de gênero na perspectiva das crianças.

O presente estudo apresenta fragmentos de uma dissertação de mestrado já concluída. Tais fragmentos buscam discutir as problemáticas de identidade de gênero geradas no interior de um centro de educação infantil no tocante as reflexões a cerca dos espaços de participação das crianças nas práticas educativas. A pesquisa se deu numa instituição de educação infantil pública municipal da cidade de Dourados/MS. Optamos pela metodologia investigativa com as crianças numa abordagem qualitativa realizada como um estudo de caso de inspiração etnográfica. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados: diário de campo, registro fílmico e fotográfico. O estudo revelou que o espaço de participação consiste na complexidade das relações sociais que são estabelecidas entre as crianças, ficando visível a configuração de poder.

Educação integral e educação ambiental: um diálogo essencial.

presente artigo objetiva verificar como está o diálogo entre Educação Integral, por meio do Programa Mais Educação, e Educação Ambiental, em uma escola pública municipal em Cuiabá-MT, a partir do conhecimento dos professores, da relação escola e comunidade, suas percepções a respeito da reorganização curricular, suas práticas pedagógicas e suas considerações para a construção de uma escola integral e sustentável

Projetos ambientais empresarias e a inserção de artefatos culturais no ambiente escolar.

Este estudo é resultado parcial de uma pesquisa de mestrado, onde foram analisados três projetos ambientais empresariais presente nas escolas públicas do município de Uberlândia. Utilizou-se como recurso metodológico análise de discurso presente no material de divulgação dos projetos, como: sites das empresas e material de apoio aos professores. Entendemos estes materiais como artefatos culturais e que influenciam na produção de subjetividade, sendo assim, foi possível delinear um posicionamento crítico acreditando contribuir com os profissionais da educação mediante tal situação. Consideramos que as escolas precisam de autonomia na elaboração, execução e acompanhamento de projetos ambientais, rompendo com uma educação imposta e que não permite diálogo, crescimento e contextualização.

Formação de professores no contexto da divulgação científica: desafios e possibilidades!

Este artigo retrata uma análise preliminar de uma pesquisa em andamento na área de didática e formação de professores. O problema central investigado é verificar o potencial dos espaços museais como instrumentos didaticopedagogicos para a formação de educadores e a divulgação do conhecimento científico voltado para as séries iniciais de alfabetização. A pesquisa se fundamenta na metodologia que envolve pesquisa bibliográfica, análise documental e observação de campo. O estudo nos leva à reflexão acerca da relevância dos espaços informais como locais privilegiados para a formação docente e o trabalho pedagógico. Por fim, gostaríamos de salientar que a pesquisa apresenta apenas uma análise preliminar, pois, ainda, não realizamos as observações em campo.

Escola e quilombo, um diálogo possível? Uma interpretação a partir da Escola Estadual Maria De Arruda Muller/Mato Grosso.

Este artigo trata da implementação de Políticas Públicas para escolas em territórios quilombolas no estado de Mato Grosso. Essas escolas possuem uma configuração singular a partir da implementação da lei 11.645/08, que inclui no currículo oficial dos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro- Brasileira e Indígena. Tenciona, ainda, prescrever o sentido desta escola específica e diferenciada e as relações estabelecidas entre os saberes locais atuais e os tradicionais. Apresento relatos a partir de entrevistas semi-abertas com gestores e professores que apontam a necessidade do debate em torno das Políticas Públicas para as Escolas Quilombolas do estado em favor do fortalecimento identitários e direitos territoriais dessas comunidades.
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