O texto aborda o conceito de mediação simbólica na perspectiva da teoria histórico-cultural para discuti-lo em relação ao ensino-aprendizagem escolar, adotando como referência principalmente as ideias de Vygotsky e de Bernardes.
Este artigo discute, por meio de pesquisa bibliográfica e análise documental, o Programa de Aceleração da Aprendizagem, implantado na Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF) em parceria com o Instituto Ayrton Senna, com o objetivo de corrigir a distorção idade-série dos alunos alfabetizados que estejam nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Esse programa é composto de seis módulos a serem utilizados pelos alunos, com as aulas distribuídas dia a dia, por meio do estabelecimento de uma rotina; e o professor deve levar os alunos a recuperar a autoestima e “aprender a aprender”. O estudo aponta que o referido programa parece desconsiderar que as causas da distorção são diferentes, trata todos os estudantes como se tivessem as mesmas experiências escolares e tem o professor como um técnico que deve reproduzir as aulas organizadas de igual forma para todo o país, ignorando a diversidade existente e o professor como intelectual.
O presente estudo teve início com a realização de uma pesquisa no Arquivo Público de Mato Grosso, sobre a infância pobre em Mato Grosso na Segunda metade do Século XIX.
O presente estudo tem como objetivo principal analisar os condicionantes políticos, econômicos e culturais que pautaram o cenário de constituição do Grupo Escolar César Bastos, criado na cidade de Rio Verde/GO, no ano de 1947.
O objetivo deste texto caracteriza-se no exercício de relacionar os instrumentos científicos, mencionados nos relatórios de um Ginásio do sul de Mato Grosso, com a legislação do ensino secundário, especificamente das Reformas Francisco Campos e Gustavo Capanema num período compreendido entre as décadas de 1930 e 1940.
Este trabalho objetiva discutir a assunção do planejamento compartilhado da atividade pedagógica como gerador do desenvolvimento de ações mentais individuais. As discussões foram feitas à luz das teorias: Histórico Cultural-Vigotski, da Atividade-Leontiev, do Ensino Desenvolvimental- Davidov e a proposta teórico-metodológica das Atividades Orientadoras de Ensino-Moura. O planejamento compartilhado das ações se alicerçou em autores como Lopes e Libâneo. Os dados foram obtidos durante um experimento formativo com os professores matriculados na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado II no 4º ano de Licenciatura de Matemática da Universidade Estadual de Goiás – Campus de Quirinópolis. Destacamos que os sujeitos, por meio do processo intencional de organização compartilhada das ações orientadas para o ensino e a aprendizagem de matemática, transformaram-se e causaram transformações.
O curso de Pedagogia possibilita a formação de profissionais para atuarem em diversas áreas em que se exige conhecimentos pedagógicos, não restringindo-se somente ao espaço escolar. O presente artigo objetiva refletir sobre o curso de Pedagogia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), campus de Naviraí (CPNV) considerando a ótica dos envolvidos diretamente neste contexto a partir de pesquisa exploratória e de campo. Tal reflexão proporciona analisar os conhecimentos que o profissional, por meio das disciplinas propostas pelo curso, poderá adquirir. Percebe-se que o presente curso atende as exigências estabelecidas por sua Diretriz Curricular, porém há aspectos muito relevantes que precisam ser analisados a fim de que se forme um profissional capacitado atendendo as exigências sociais e pedagógicas.
É tarefa da escola, como agência institucionalizada de letramentos, formar os cidadãos para o uso social da escrita em todos os âmbitos em que estes precisem atuar. No contexto educacional o trabalho docente é desenvolvido a partir da seleção de materiais que serão apresentados aos alunos para o trabalho cotidiano. Neste ambiente são desenvolvidas atividades de cunho pedagógico, cujo objetivo é contribuir para que os aprendizes desenvolvam suas capacidades de lidar com as diversas realidades, inclusive a linguística. Durante muito tempo o material didático utilizado nas aulas de língua materna privilegiou a linguagem erudita, considerando como incorretas todas as produções em que se fazia uso de outras variantes que não a norma padrão.