Este trabalho objetiva verificar e analisar quais estratégias, relacionadas ao trabalho com a iconografia e a produção do conhecimento histórico, são utilizadas pelos professores de História dos anos finais do Ensino Fundamental (6º a 9º ano), da rede pública de ensino, para alunos com deficiência visual.
Eixo 3. A forma como a história do Brasil tem sido construída e difundida, inferiorizando sujeitos e naturalizando preconceitos, tem impedido a formação de uma sociedade igualitária e originado uma variedade de discriminações que se revelam cotidianamente e atingem principalmente a parcela negra e pobre da nossa sociedade. Partilhando essa concepção a pesquisa em questão tem como proposta compreender as trajetórias escolares de jovens negros da Educação Profissional Técnica de nível Médio a partir de suas memórias sobre os caminhos percorridos até ingressarem no Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET/MG. As questões que norteiam esse estudo visam compreender o que levou esses jovens a optarem por essa modalidade de ensino, as estratégias utilizadas por esses para ingressarem na educação profissional, suas percepções sobre relações étnico-raciais, juventude, escolarização e trabalho. O estudo em questão apoia-se em Munanga e Gomes para compreender a presença do racismo na escola; em Saviani e Fonseca no estudo da educação profissional e para recorrer às memórias desses jovens busca subsídios nas obras de Thompson e Le Goff, utilizando a História oral fundamentada por Alberti e Ferreira como suporte metodológico.
Este artigo tem por objetivo compreender o conceito e o processo de compensação no desenvolvimento da pessoa cega, ao longo da história. Relata uma pesquisa de cunho histórico, buscando o conceito de compensação desde as origens mais remotas, até chegar às discussões propostas por Vigotski, como um processo que valoriza as capacidades das pessoas com deficiência.
O objetivo desta pesquisa é analisar os impactos da formação no curso de licenciatura Pedagogia da Terra, que é fruto de uma parceria dos movimentos sociais, do INCRA e da UFMG com duração entre 2005 e 2010. Pretende-se compreender a importância do curso para a prática docente e como estes são beneficiados por sua trajetória acadêmica.
O trabalho tem como objetivo responder qual o papel da oralidade na educação do oeste africano, tendo como objeto principal de investigação as ideias sobre educação e oralidade contidas na obra Amkoullel, o menino fula do filósofo e mestre tradicional do Mali, Amadou Hampaté Bâ. De acordo com o historiador de Burkina Faso, Joseph Ki Zerbo, a oralidade ao lado da escrita e da arqueologia, tendo como ciências auxiliares a linguística e a antropologia, forma o material de pesquisa do historiador que investiga o continente africano. Em nossa pesquisa buscamos perceber o papel que a tradição oral desempenha na formação do homem africano. Esta pesquisa justifica-se também pela necessidade de ampliar os conhecimentos sobre o continente africano, já pensando na Lei Federal 10.639 de 2003, que institui a obrigatoriedade do ensino da história e cultura africana e afro-brasileira nas escolas do país. Deste modo, compreender melhor a África, também é reconhecer com mais coerência a formação do nosso povo e suas
Eixo 2. Este trabalho apresenta o relato da experiência do curso de formação de professores indígenas criado em Roraima. A proposta do curso visava além da ajudar na melhoria das escolas e da vida em comunidade, ainda pudesse valorizar a cultura indígena no currículo da academia. O artigo destaca os avanços e dificuldades da UFR em criar esse curso e os desafios encontrados pelos docentes e pela comunidade indígena.
O texto discute a interdisciplinaridade, associada ao estudo dos gêneros, influencia na produção do texto dissertativo-argumentativo coeso e coerente. Para tanto, analisamos um corpus formado por 40 textos, os dados obtidos apontaram evolução quanto à textualização. .
O trabalho apresenta a tese “Cultura e conhecimento na escola”, defendida em 2013, delineando seus objetivos gerais e focando em dois pontos específicos ali desenvolvidos. Os objetivos gerais envolvem três dimensões: a pesquisa histórica sobre a escola, a discussão filosófica da escola e da educação, e, por último, as consequências para a prática do professor de filosofia.
Eixo 4. Este trabalho objetivou verificar, por meio dos sujeitos sociais, se as políticas públicas estão atingindo os seus anseios no cenário escolar e investigar a cotidianidade do autor de ato infracional, em cumprimento do artigo 1201 da Lei 8.069, de 13 de julho de 1990. As entrevistas ocorreram em cinco Centros de Atendimento de Semiliberdade, Alvorada, Araré, Azaléia, Caetanos e Jacirendi, respeitando-se a agenda de atividades multiprofissionais dos jovens e das jovens, no período compreendido entre 25 a 31 de outubro de 2013, em horários acordados entre a pesquisadora e a gestão. As entrevistas realizadas demonstraram uma perspectiva crítica em relação à escola, ressaltando a importância de se estabelecer uma interlocução com os professores, para além dos conteúdos curriculares.
Eixo 3. Este texto é resultado de uma investigação cujo objetivo principal foi compreender como é realizado o trabalho pedagógico sobre a temática da diversidade étnico-racial em duas escolas privadas confessionais do município de Belo Horizonte, ou mais especificamente, como a Lei nº 10.639/03 está sendo incorporada nas práticas educativas dessas instituições.