Gilberto Freyre inaugurou no seu livro “Casa Grande e Senzala” (Freyre, 1980) o que viria a ser conhecido como “democracia racial”. Essa idéia defende a não existência do racismo no Brasil em comparação a outras sociedades reconhecidamente racistas, como é o caso dos Estados Unidos.
A educação para os povos do campo no Brasil por muito foi relegada a um segundo plano, apesar de somente a partir da década de 70 a população urbana aparecer nos dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ultrapassando a do campo, o que comprova que a maior parte da população era esquecida ou invisibilizada em relação às políticas públicas educacionais.
Este texto apresenta parte dos resultados de uma pesquisa financiada pela capes. A pesquisa teve como objetivo mapear o desenho institucional construído para a implementação das políticas de igualdade racial no âmbito educacional, no município do Recife, analisando as representações construídas sobre alguns conceitos que permeiam o campo de discussão sobre as relações raciais ao mesmo tempo em que buscava desvelar as lutas e tensões no processo de materialização destas políticas.
A conquista do indígena brasileiro ao direito à escolarização remete à concretização de um desafio cotidiano, visto que, a concepção de escola deveria refletir o pensamento de cada etnia, os próprios processos de aprendizagem e de difusão do saber e o ensino da língua materna enquanto elemento identitário. Em outras palavras, essa reflexão poderia ser entendida como os pilares da resistência de cada povo.
Discutir a adolescência requer uma sensibilidade interdisciplinar, pois se deve observar a mesma não apenas como uma fase da vida biológica, mas também como um fenômeno social onde se permeia um amplo contexto histórico e cultural que tem origem nas relações sociais. Conceitualmente a adolescência pode ser definidae interpretada a partir de diversas concepções, uma vez que trata de uma etapa ou fase da vida humana marcada pelo crescimento e desenvolvimento físico, além de grandes transformações biopsicossociais.
Discorrer sobre o pensamento negro no cenário educativo e educacional torna imperativa uma breve revisão no passado do movimento negro para que se compreenda a sua proatividade intelectual. A educação foi assumida pelos movimentos sociais historicamente como uma de suas bandeiras de luta mais importantes.
Com a implantação do Programa Brasil Alfabetizado, na sua primeira versão, aberto a todos os grupos que assim o desejassem, muitas Igrejas apresentaram suas propostas e abriram turmas.
O texto aqui apresentado é um recorte de uma pesquisa de doutoramento em Ciências da Educação em curso. Tem como tema a gestão do trabalho pedagógico dos professores do campo e autonomia docente frente às políticas educacionais de regulação.
O Trabalho selecionado apresenta uma discussão sobre a questão do conhecimento na contemporaneidade, especificamente no seio da universidade, de modo a traçar apontamentos sobre a nova conjuntura do saber em ascensão, visando à formação de uma cidadania planetária. Nessa direção, a ecologia de saberes apresenta-se como categoria basilar de nossa reflexão.