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Mulheres, empregadas domésticas e EJA: questões sobre a naturalização do papel social da mulher.

Eixo 4. O foco desta pesquisa é analisar as interpretações do feminino e do papel social da mulher, para um grupo de mulheres que exercem a profissão de empregadas domésticas, alunas e ex-alunas do Ensino Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos. Constatamos que a infrequência às aulas, na EJA, por parte das mulheres é bem superior a dos homens. Investigando, constatamos ainda que a causa deste fenômeno era o fato de trabalharem como empregadas domésticas e muitas, morarem na casa de suas patroas. Quaisquer eventualidades na rotina das casas aonde trabalham, como um jantar, uma visita inesperada, faz com que elas sejam requisitadas além do horário normal de trabalho e impedidas de ir até a escola. Com a leitura do estudo de Sabóia (2000), é possível chegar à conclusão de que entende-se por empregadas domésticas, como é o caso das alunas citadas acima, aquelas que exercem funções como arrumar toda ou parte da moradia; cozinhar ou preparar alimentos, lavar roupa ou louça, passar roupa, utilizando, ou não, aparelhos eletrodomésticos para executar estas tarefas; orientar ou dirigir empregados domésticos na execução das tarefas domésticas; cuidar de filhos ou outro morador do local de trabalho, residindo ou não no local de trabalho.

A escrita de educandos (as) no curso de formação de professores para as escolas do campo.

Eixo 1. Este trabalho propõe estudar as representações sociais sobre a escrita acadêmica de educandos no curso de Licenciatura em Educação do Campo da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem como objetivo geral compreender o processo de apropriação da escrita acadêmica para os educandos por meio da identificação dos percursos adotados no processo de constituição da escrita acadêmica.

O lado negro da educação superior: perspectivas de uma justiça racial

Eixo três. O artigo apresenta uma síntese teórica referente aos aspectos legais e históricos da Educação Superior no Brasil. Trata objetivamente da inserção do negro no cenário da educação superior brasileira e dos limites que cercam essa inserção. Os autores destacam que aspectos acentuam as desigualdades correspondentes a inserção de estudantes na educação superior. Os autores indicam considerando esse cenário, a pretensão de realizar uma pesquisa que busca compreender e discutir em que medida a Unilab promove a inclusão dos alunos negros, partindo do pressuposto que no seu próprio nome da instituição está a palavra integração e que, como vimos, procura se pautar numa educação contra-hegemonica, privilegiando o olhar do colonizado ao do colonizador.

Da educação infantil ao ensino fundamental: superando desafios na transição de um estudante surdocego.

O texto objetiva compreender como a inclusão escolar e o trabalho colaborativo são percebidos pelos professores do ensino regular e pelo professor do atendimento educacional especializado diante da transição de um estudante surdocego da educação infantil para o ensino fundamental em escolas municipais de Araçatuba.

Educação bilíngue para surdos: um olhar sobre as práticas discursivas em dois contextos educacionais.

As discussões e os resultados apresentados no presente trabalho são decorrentes de um processo de pesquisa em nível de mestrado na área da educação de surdos, a partir do qual procuramos realizar um exercício de crítica em relação ao fenômeno da inclusão escolar.

A educação de surdos no brasil: análise de resumos acadêmicos (1987-2010).

Este artigo propõe-se a analisar um conjunto de dados obtidos por meio dos resumos disponibilizados no Banco de Teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES (BRASIL. MEC. CAPES, 2012), no período de 1987 a 2010, a fim de responder quem, quando e o que investiga a educação de surdos nas pesquisas brasileiras.

As instituições residenciais para pessoas com deficiência intelectual no estado de São Paulo.

O texto apresenta uma síntese do atendimento a pessoas com deficiência intelectual no Estado de São Paulo. O atendimento prestado às pessoas com deficiência intelectual é reflexo de um processo histórico de práticas culturais. Vale salientar que inúmeras são as nomenclaturas utilizadas para designar um mesmo modelo institucional, sendo encontradas na legislação como instituição de acolhimento e isolamento. Na literatura, como instituição de abrigo provisória ou residencial. Será utilizado o termo instituição residencial, pois, trata-se de um ambiente nem sempre acolhedor e nem sempre serve de abrigo provisório aos jovens e adultos com deficiência intelectual.desenvolvimento de novas pesquisas na área mostra-se necessário, podendo voltar-se para outras deficiências, como exemplo, pessoas com paralisia cerebral. Uma pesquisa de observação direta da prática dos profissionais com os residentes, envolvendo instituições residenciais que restringem o atendimento a pessoas com deficiência e as que atendem crianças e jovens com desenvolvimento típico e atípico, poderia salientar as diferenças no atendimento da pessoa com deficiência e elucidar novas práticas que possam ser inseridas nos ambientes menos favorecidos.

Surdez e o atendimento educacional especializado: desafios e possibilidades.

O texto se propõe a discutir as questões que envolvem o Atendimento Educacional Especializado e a Surdez, buscando compreender através das narrativas docentes, quais são os principais desafios e as possibilidades do trabalho desenvolvido com os estudantes surdos nas escolas comuns e inclusivas.

Um olhar sobre o curso de licenciatura em educação do campo da UFRRJ.

Eixo 1. Este trabalho apresenta debates acerca dos efeitos da instalação do Curso de Licenciatura em Educação do Campo (LEC) na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, a partir da analise das relações entre os atores envolvidos neste processo e a interação dos movimentos sociais com a Instituição.

Projeto e-Jovem: justiça e injustiça social, igualdade e desigualdade em sala de aula.

Neste artigo apresentamos um estudo sobre o projeto e-Jovem, que é um programa de formação em informática do Governo do Estado do Ceará em parceria com o IFCE. Neste texto procuramos compreender as relações entre injustiças sociais e direitos humanos como diretrizes de uma roposta pedagógica fundamentada numa política pública de qualificação profissional.
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