Esse artigo aborda diferentes percepções e posicionamentos assumidos por estudiosos acerca das relações dos sujeitos sociais com as tecnologias, analisando-se, principalmente, as relações estabelecidas pelas crianças pequenas com as mídias digitais e da influência destes recursos no desenvolvimento infantil. Assim, parte-se dos estudos apresentados pelos pesquisadores Postman (1999), Buckingham (2007), Tapscott (1999), Veem e Vrakking (2009) e Prensky (2010), articulando os conhecimentos produzidos por eles com a análise sociológica dos usos e apropriações empreendidas por Cardon (2005), Belloni (2010) e Peixoto (2012). Pesquisa bibliográfica, realizada em nível de mestrado, com análise qualitativa, cujo objetivo principal foi conhecer estudos desenvolvidos em torno da integração das mídias digitais ao cotidiano das crianças.
Este artigo aborda a notoriedade da pesquisa com crianças, trazendo para discussão as vivencias espaciais por elas apresentadas, face às repercussões que os usos das mídias e novas tecnologias têm engendrando em suas vidas, principalmente nos espaços destinados a escolarização. O estudo ancora-se nas ferramentas conceituais e metodológicas da Sociologia da Infância e Geografia da Infância acerca da infância e da relação das crianças com o espaço enquanto parte integrante de suas vidas. Utiliza-se ainda, os conceitos de dialogismo e alteridade de Mikhail Bakhtin e teorias sobre o uso das às mídias e artefatos tecnológicos da atualidade. As análises evidenciaram que as crianças não se orientam de forma acrítica em suas relações com as mídias e tecnologias e que ainda, reordenam ou recriam o sentido dos espaços por elas ocupados.
A questão ambiental vem alargando seu espaço na área de educação, estando presente em várias discussões e propostas de trabalho. Isso decorre da preocupação de uma parcela da sociedade com o futuro da vida e com a qualidade da existência da geração atual no futuro, partícipes do meio ambiente. Cada vez mais danos, prejudiciais a vida humana, são desencadeados pela ação irrefletida do ser humano sobre a natureza, que a modifica em favor do seu benefício próprio imediato para maior comodidade e conforto.
O trabalho aqui apresentado compõe uma pesquisa de doutorado que tem como propósito investigar a constituição discursiva da Educação Ambiental na revista Veja no período compreendido entre 2001 e 2012. O recorte aqui selecionado problematiza alguns extratos do material empírico, trazendo para discussão enunciações marcadas pelo direcionamento de como os sujeitos devem agir diante da crise ambiental que se instala na atualidade.
O trabalho aqui apresentado compõe uma pesquisa de doutorado que tem como propósito investigar a constituição discursiva da Educação Ambiental na revista Veja no período compreendido entre 2001 e 2012. O recorte aqui selecionado problematiza alguns extratos do material empírico, trazendo para discussão enunciações marcadas pelo direcionamento de como os sujeitos devem agir diante da crise ambiental que se instala na atualidade.