O estudo que se segue tem como objetivo compreender qual a função social que a escrita assume no cotidiano de uma criança com paralisia cerebral. Trata-se, portanto, de um trabalho que pretende realizar uma investigação acerca do processo de letramento por uma criança com deficiência.
Este texto apresenta parte das reflexões realizadas em uma pesquisa de mestrado em andamento, e procura investigar as relações existentes entre gênero e letramento, nos cursos de Licenciatura em Letras e Pedagogia de uma universidade da região sul do Brasil.
A prática da leitura e da escrita para os alunos indígenas tem sido um constante desafio. Oriundos de línguas ágrafas, em sua maioria, os indígenas encontram-se em situação de transição, pois, a partir da educação formal, os símbolos e as letras tornaram-se elementos fundamentais para o conhecimento dos códigos não indígenas, bem como para a sua ascensão individual e coletiva. Na perspectiva dos Estudos do Letramento, este trabalho tem como objetivo refletir sobre a leitura e a escrita no contexto indígena, em especial para os alunos Guarani, Kaiowá e Terena localizados na região da Grande Dourados, no estado do Mato Grosso do Sul.
Abordar sobre o letramento, hoje, implica considerar que a escrita e leitura movem a sociedade por estarem em praticamente todos os lugares do mundo que é, no entendimento de Oliveira (2010, p. 340) textualizado. Assim, os textos em circulação na rua ou em outros ambientes são formas específicas de inscrição como placas, faixas, outdoors, propagandas, fachadas, dentre outros. Nestas variadas especificidades textuais, os gêneros, sem perder de vista o letramento, são maneiras particulares de dizer, elucidativas da pessoa que fala e do lugar de onde ela diz. Também, são “entendidos como instrumentos mediadores da ação humana no mundo”. Vale ressaltar que nas enunciações proferidas por alunos, configuradas como expressões textuais, o falar é atravessado por perspectivas socioculturais que indicam o contexto do qual fazem parte e que dão tom as interações e dialogicidade, ancoradas em acontecimentos inéditos, explicitados nas aulas e marcados pela intersubjetividade dos participantes.
Este trabalho faz parte de uma pesquisa em desenvolvimento, na qual discutimos o(s) tipo(s) de letramento(s) a partir de livros didáticos de língua portuguesa. Logo, nosso objetivo principal no XII Encontro de Pesquisa em Educação Centro-Oeste é socializarmos as nossas primeiras impressões sobre essa pesquisa em andamento e colhermos informações do grupo de discussão a fim de verificarmos se os alunos dos cursos à distância estão saindo do ensino médio letrados digitalmente para atuar no ensino superior em um contexto digital. A base teórica ampara-se em autores da área de Educação, Filosofia da Linguagem e Linguística e Novas Tecnologias. A metodologia se insere no paradigma qualitativo e tem um caráter bibliográfico e documental. Portanto, esse encontro será enriquecedor para a nossa pesquisa.
Este trabalho teve como objetivo investigar como os professores do 2º ano da Educação Básica utilizam a sala de aula e de informática para formação de leitores. A pesquisa teve sua realização em uma Escola Municipal de Uberlândia, que atende desde a Educação Infantil até os primeiros anos do Ensino Fundamental. A opção metodológica dessa pesquisa qualitativa é o estudo de caso do tipo etnográfico, cujo fundamento teórico está baseado na perspectiva Histórico-Cultural. A coleta de dados e materiais se efetivou por meio de observações de duas séries, um corpora de dezoito entrevistas, sendo estas realizadas com alunos, professores regentes, professores de literatura/música, laboratoristas e bibliotecárias. Diante da tabulação de alguns dados, percebemos que havia extrema valorização de determinados ambientes e outros eram pouco utilizados na formação leitora; dentro do laboratório de informática acontecia uma transposição didática dos conteúdos tratados em sala de aula.