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A lógica biomédica e o paradigma científico na escola.

O presente artigo tem como objetivo discutir teoricamente as consequências de um paradigma científico sobre as práticas educativas na escola como colaborador da lógica biomédica da sociedade. Apresentamos como um indicador à construção teórica deste trabalho, com base nos princípios da Epistemologia Qualitativa (GONZÁLEZ REY, 2005), a problematização da situação vivenciada no lócus de pesquisa (escola), a normatização das estratégias de aprendizagem, característica dos processos de institucionalização, como o ponto de partida para a reestruturação do espaço escolar como um espaço de aprendizagem. Para isso, a categoria subjetividade social da Teoria da Subjetividade de González Rey (2003) ajuda-nos a perceber o espaço escolar a partir de outra ótica.

Narrativas autobiográficas como elo entre a subjetividade e a teoria: por uma formação centrada no autoconhecimento.

A docência é profissão crivada por vicissitudes. Uma delas rubrica que a atuação profissional embora dependa da conclusão de uma licenciatura para ocorrer só se efetiva na mobilização de saberes múltiplos que são por vezes subjetivos, pessoais e por isso, majoritariamente externos a academia. Dessa percepção e como docentes responsáveis por disciplinas oferecidas às alunas ingressantes no curso de pedagogia nos interessou perceber como a história de cada uma confluiria com as teorias estudadas no período e também se tal experiência poderia pavimentar condições para um percurso formativo no qual o autoconhecimento conquiste espaço e valor. A análise das narrativas autobiográficas apontou que a história de cada um alicerça visões, aceites e recusas teóricas e precisa ser considerada na formação inicial, pois desconsiderada não será no processo do fazer docente e, portanto no fazer-se docente.

Subjetividade, linguagem e dificuldade de aprendizagem.

Este trabalho, que é fruto de uma pesquisa de mestrado em andamento, apresenta a análise parcial das informações produzidas a partir da experiência empírica. O objetivo do estudo é explorar a produção de sentidos subjetivos de um aluno que apresenta dificuldades de aprendizagem no processo de aquisição da linguagem escrita, tomando por base o conceito de subjetividade em um enfoque histórico-cultural. Buscou-se apresentar algumas contribuições do campo da psicologia para a compreensão dos processos de aquisição da linguagem escrita em alunos com dificuldades de aprendizagem nas séries inicias. A pesquisa foi realizada por meio de um estudo de caso. A análise das informações se deu sob a perspectiva qualitativa de base construtivo-interpretativa proposta por González Rey.

Organização do trabalho docente no ensino superior e subjetividade de professores no capitalismo flexível.

O artigo trata-se das relações dialéticas entre organização do trabalho docente e a subjetividade de professores universitários. De abordagem qualitativa, incluiu pesquisa bibliográfica e de campo que investiga as relações interpessoais e os dilemas vividos no cotidiano da profissão. Compõe o referencial teórico trabalho imaterial de Lazzarato e Negri; sofrimento psíquico Dejours; subjetividade conforme Gonzalez Rey; e capitalismo e subjetividade segundo Alves. A pesquisa de campo deu-se por meio de entrevistas narrativas com 20 professores de instituições de ensino superior privado de uma cidade do Triângulo Mineiro-MG. Como resultados parciais, os professores refletem sobre o que fazem e o que são, e as diferentes trajetórias profissionais apresentam aspectos positivos e negativos, que desenham significados e sentidos do trabalho, inerentes à subjetividade de cada professor.

A subjetividade social e a constituição da prática docente e do espaço escolar em duas escolas de Brasília – resultados preliminares de uma pesquisa de mestrado.

Este estudo apresenta resultados preliminares de uma pesquisa de mestrado que tem o objetivo geral de analisar a subjetividade social em seus processos de constituição e configuração nos contextos escolares de aprendizagem de educandos com autismo no que concerne as práticas pedagógicas dos professores. Realizamos a pesquisa em duas escolas de Brasília – DF, onde estamos observando e trabalhando professores que atuam em classes especiais e classes regulares.

Um processo singular de subjetivação: de bicha preta favelada a professor universitário.

Neste trabalho, são apresentados alguns discursos normativos que interpelam um personagem – construído como sujeito de pesquisa a partir da interlocução da autora com um grupo de professores – tentando fixá‐lo em identidades e posicioná‐lo socialmente. A partir de sua experiência em alguns espaços de formação são discutidas questões referentes às identidades sexuais e raciais.

A escola que nos produz a cada dia: diferença, identidade e universalidade.

O trabalho selecionado discute como a escola trabalha as noções de diferença, identidade e universalidade sob a ótica da filosofia da diferença. O autor analisa o papel da escola na produção de subjetividades enquanto local de preparação do ser humana para a vida em comunidade.

A contribuição do rap “Você é você”, do Grupo Realidade Negra do Quilombo do Campinho da Independência, como proposta de ordenação da hybris no compasso do jovem contemporâneo.

Eixo 3. O trabalho apresenta alguns aspectos da hybris jovem partindo de uma reflexão sobre o rap quilombola “Você é Você” para compreendermos aspectos das subjetividades jovens. Entretanto, a intenção aqui não é de psicologizar a sala de aula, o aluno e a escola. Podemos entender em Souza (2012), que a compreensão equivocada da psicanálise até contribuiu para este estado de coisas – esta dificuldade da escola e do professor se situarem e acabarem convergindo a si as maiores contradições da sociedade. O artigo destaca três níveis de subjetividades, compreendidas como facetas do plano intermediário das particularidades: 1) a subjetividade jovem, marcada pelo período de metamorfose impulsionado pela puberdade; 2) a subjetividade negra, marcada pelo histórico de negação, exclusão, preconceito e racismo; e a 3) subjetividade cultural, que pode permitir a integração da fluidez e fragmentação jovem, além do alívio de sua angústia, na medida em que propõe ao jovem alguma ordenação a partir de um ethos (lugar) de grande sintonia às produções multiculturais, onde expressões musicais, dramáticas e corporais (danças) se apresentam como práticas externalizadas de um trabalho de elaboração que se processa internamente, relaxando a pressão implícita sobre seu modo futuro de ser adulto, ao que deve responder. É este estado de “pertencimento”, diríamos, que conflui suas inconformidades e agressividades nas artes e expressões corporais, que entendemos como um período de latência ritualizado para a reorganização de suas perspectivas futuras quanto ao modo de ser adulto.