Neste artigo, a discussão envolvendo os jovens e a escola incursiona-se pelas correntes geracional e classista,que tem referendado conceitos sobre a juventude.Os estudos de Pais (1990) fazem a critica à representação de juventude construída pela ciência moderna - que apresenta juventude como tema oscilante: ora centrada em um conjunto organizado de acordo com a faixa etária, situada entre a geração de infantes e de adultos (corrente geracional), ora como um conjunto social necessariamente diversificado, em função de seus pertencimentos de classe (corrente classista). Ambas as categorias, no entender de Pais (opcit), oferecem representações sobre juventude, a partir de um ponto de vista de segmentos sociais dominantes, que tem na socialização os principais critérios definidores do conceito de juventude.
Sabe-se que a Educação Superior representa, para todos os cidadãos, uma condição necessária para competirem no mercado de trabalho. Como relembra Cunha (2009), os postos de trabalho diminuíram em decorrência do desenvolvimento da tecnologia, bem como pela restrição dos investimentos dos Estados Nacionais. Logo, tanto a educação média quanto a superior passaram a representar as principais possibilidades de acesso ao mercado de trabalho formal.
Durante boa parte do tempo, ao apresentar a intenção de pesquisa fomos convocadas a justificar a relevância da investigação Educação e Corpo Trans: Fronteiras da Diferença Sexual num programa de pós-graduação em educação, quando tal estudo supostamente teria mais entrada em outras áreas de conhecimento.
A implantação da Educação Infantil no Brasil tem sido crescente a partir do início do ano 2000. Cordeiro e Sodré (2009), que analisaram tal fato, sinalizam que o processo de municipalização e a aprovação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) contribuíram para essa ampliação. O Fundeb foi criado em 2007 para corrigir as diferenças na distribuição dos recursos financeiros que o Fundo de desenvolvimento e valorização do Ensino Fundamental (Fundef) apresentava, uma vez que a Educação Infantil e o Ensino Médio não recebiam recursos provenientes do Fundef.
O presente estudo parte do princípio de que as políticas públicas são o resultado do embate entre os diversos grupos ou segmentos da sociedade que buscam defender e/ou garantir seus direitos. Nesse campo, as relações de força em âmbito nacional, regional e local são disputadas, principalmente em analogia a dinâmica de formulação e de implementação de ações políticas que acabam gerando conflitos na esfera político administrativa.
A intenção com esta pesquisa materializou-se pela necessidade de refletirmos sobre as imagens e representações que constituem a identidade docente nas narrativas dos sujeitos sociais da escola ribeirinha, percebendo como essas imagens eAluna do Programa de Pós- Graduação em educação e Cultura/UFPA-Cametá, Pedagoga, professora da rede municipal de Abaetetuba/PA 2 Pós-Doutor em Ciências da Educação, Doutor em Ciências Humanas e Educação/PUC-Rio, Professor da Universidade Federal do Pará.
A educação de jovens e adultos é um direito reconhecido pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. No Art. 208, inciso I, mediante a Emenda Constitucional nº 59, de 2009, está assegurado que “o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria” (BRASIL, 1988/ Grifos Nossos).
A educação especial a partir de 1996 nos marcos legais normativos passou a ser considerada modalidade de ensino. Sendo assim, neste estudo, objetiva-se refletir sobre esta como uma modalidade educativa que transversaliza todos os níveis de ensino no Brasil, unificando-se em alguns momentos com outras modalidades, como no caso da educação profissional, conforme mostra a história da educação brasileira.