Este trabalho propõe refletir sobre a importância da literatura infantil enquanto linguagem simbólica na prática do professor da criança, assim como desvelar a relevância desse gênero literário para a prática docente. Para a realização do diálogo teórico dessa temática, foram utilizados os pensamentos de Merleau-Ponty (2006), Coelho (2000) e Fazenda (2001). Por meio desse estudo percebeu-se que na prática do professor da criança, a compreensão da linguagem simbólica presente na literatura infantil auxilia na transformação das histórias em ludicidade e na compreensão da criança como ser em desenvolvimento. Assim o uso de histórias infantis proporcionam momentos de prazer e diversão ao mesmo tempo em que cativam e educam o aluno a nível emocional, comportamental e intelectual.
O estudo foi conduzido à luz da Teoria Histórico-Cultural e apresenta uma atividade orientadora de ensino envolvendo o conteúdo de fração proposta para alunos do 6º ano do Ensino Fundamental. A proposta investigou como, a partir das ideias discutidas neste artigo, poderia se possibilitar que os alunos alcancem o pensamento teórico. Entre as questões que motivavam este estudo encontra-se a identificação de características da atividade orientadora de ensino para que a compreensão do conceito de frações permeie a construção do pensamento teórico. Os autores tecem reflexões acerca da atividade e da prática docente para a condução da proposta. .
O presente texto apresenta um recorte da investigação em andamento, que objetiva identificar e analisar de forma comparativa como se desenvolve a aprendizagem profissional da docência em instituições de ensino superior. Assim, apresenta dados acerca da percepção e expectativas dos estudantes referentes à criança que gostariam de trabalhar no futuro exercício da docência. A pesquisa, de abordagem qualitativa, caráter longitudinal e comparativo, tem como sujeitos estudantes matriculados em instituições de ensino superior de distintas regiões brasileiras (UNESP/P. Prudente-SP e UFMS/Corumbá-MS). Os dados trazidos são frutos das primeiras fases da pesquisa, obtidos com uso de questionário nos anos letivos de 2011 e 2013. Na análise das informações constatamos que a noção de criança presente no imaginário dos estudantes pouco se altera de forma positiva com a vivência nos cursos de formação.
Este texto é parte da pesquisa de mestrado realizada pelo Programa de Pós- Graduação em Educação cuja temática voltou-se para a criança e a infância na perspectiva da formação docente indígena. Este trabalho apresenta o que professores indígenas da Etnia Gavião Ikólóéhj assumiram ter estudado acerca da infância e criança nos cursos Licenciatura em Educação Básica Intercultural e Magistério Indígena Projeto Açaí II, e o que as propostas curriculares desses cursos apresentam sobre o tema. A abordagem metodológica foi qualitativa de tipo etnográfico. Os instrumentos utilizados para a coleta dos dados apresentados neste texto foram entrevistas semiestruturadas e análise documental das propostas curriculares dos cursos. Na análise das propostas dos cursos e nos relatos dos professores indígenas constatou-se que pouco se planejou para realizar estudos com os alunos/professores acerca do tema.
A partir de 2008 desenvolvem-se experiências com educandos e educadores da educação de jovens e adultos trabalhadores com ênfase na disseminação de uma estratégia que promova espaços para criação e a construção coletiva a partir de dispositivos e suportes tecnológicos. A práxis desenvolvida pauta-se no trabalho coletivo e nas produções estéticas tecnológicas significativas, que dialogam com as experiências de vida dos educandos no coletivo, a partir da situação problema desafio materializadas em diferentes formatos digitais, como vídeo, animação, poesia, entre outros. Esse artigo apresenta reflexões da arte digital na educação de jovens e adultos.
Este artigo traz o resultado parcial da pesquisa que tem como objetivo analisar a luta da Federação dos Trabalhadores de Educação de Mato Grosso do Sul (FETEMS) para o cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica.
Este texto se refere às condições que possibilitaram a emergência do Discurso das Políticas Afirmativas na Educação Superior. Concebe-se, como condições de possibilidade a ideia de raça, da hierarquia de raças, a ruptura na forma de pensar essa diferença, antes, de uma forma mítica e religiosa e, depois, a partir de teorias racialistas modernas. Apresentam-se, aqui, os resultados parciais de pesquisa que aborda discursos que constituíram a forma de pensar e agir em termos raciais, possibilitando tanto mecanismos de exclusões como uma posterior ruptura, fazendo emergir o discurso das ações afirmativas. O interlocutor principal da pesquisa é o filósofo francês Michel Foucault.
A investigação se pauta na emergência de estudos e proposições da sindicalização do professor iniciante, a partir do entendimento dos sindicatos como espaços de formação de intelectuais orgânicos e dirigentes. Este trabalho justifica a necessidade em realizar pesquisas no campo das ações sindicais em acolher o professor iniciante, a partir dos dados encontrados em uma revisão bibliográfica realizada no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, onde se percebe a ausência de estudos que tratem do objeto em pesquisa, na última década. Percebe-se a necessidade em impactar nas perspectivas das ações sindicais, na formação que a militância proporciona ao docente, condições em dinamizar o ensinoaprendizado na prática comunitária e democrática, fundamentada em ações que dialogam com a realidade, além de consolidar uma identidade docente-militante.
O objetivo deste artigo é analisar e problematizar textos e ilustrações da revista Atrevidinha procurando identificar o(s) modo(s) de subjetivação feminina (re)produzido(s), veiculado(s) e legitimado(s) pela revista. As análises baseiam-se nos Estudos Culturais, Estudos de Gênero e em pressupostos foucaultianos, articulando os conceitos de pedagogia cultural, gênero, corpo e modos de subjetivação. Como pressupostos metodológicos, utilizamos pesquisa bibliográfica, com inspiração nas teorias pós-críticas. Esses campos teórico-metodológicos nos possibilitaram analisar a revista como um artefato cultural que (re)produz, veicula e legitima valores e saberes que se dirigem à educação das leitoras, exercendo determinadas pedagogias.